ONU lança contagem regressiva de
500 dias para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
por
Redação da ONU Brasil
Malala Yousafzai e Ban Ki-moon. Foto: ONU/Mark
Garten
Malala Yousafzai se uniu ao secretário-geral da
ONU, Ban Ki-moon, nessa segunda-feira (18) para receber mais de 500 jovens do
planeta durante a comemoração dos 500 dias de ação até a data limite para
alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, conhecido mundialmente
como “ODM“.
A jovem paquistanesa, que ficou conhecida mundialmente
após ser baleada pelos talibãs dentro de um ônibus escolar por lutar pelo
direito das mulheres à educação, e o chefe da ONU responderam perguntas de
jovens sobre como eles também podem contribuir para alcançar os objetivos do
milênio.
Entre as perguntas enviadas para a ocasião estava a
da brasileira Ana Cristina Oliveira, que quis saber como qualquer cidadão pode
fazer a diferença. Ban Ki-moon afirmou que todos os jovens são importantes e
disse que apenas com os gestos de economizar água ou apagar as luzes ao sair de
casa, por exemplo, mais de 1 bilhão de pessoas sem acesso à água ou à energia
podem ser beneficiadas.
“As ações realizadas agora salvarão vidas,
construirão uma base sólida para o desenvolvimento sustentável muito além de
2015 e ajudarão a estabelecer as bases para a paz e a dignidade humana
duradoura”, disse o secretário-geral em um evento especial na sede da ONU em
Nova York, ressaltando a importância do envolvimento dos jovens nos planos
nacionais para obter mais resultados positivos no cumprimento da agenda global.
O conjunto de oito metas foi adotado pelos líderes
mundiais no ano 2000, e segundo o secretário-geral, trata-se de um “mapa
ambicioso para combater a pobreza, a fome e doenças, proteger o meio ambiente e
melhorar a saúde, a educação e o empoderamento feminino”.
“Contra as previsões dos cínicos, os ODM têm
ajudado a unir, inspirar e transformar”, observou Ban. Ele destacou que a
pobreza foi reduzida à metade, mais meninas vão à escola, e menos pessoas estão
morrendo de malária, tuberculose e outras doenças mortais.
Ban reconheceu que a desigualdade continua a ser um
desafio, no entanto, assim como a mortalidade infantil e materna, a educação
universal e a sustentabilidade ambiental, mas enfatizou que “este é o momento
para os ODM”, lembrando que a comunidade internacional tem agora muitas mais
ferramentas à sua disposição do que quando as metas foram criadas -desde o
alcance cada vez maior de tecnologia até a crescente compreensão do que
funciona e do que não.
Fonte: ONU Brasil
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