Filme sobre nova lei florestal
começa a ser exibido nos cinemas no dia 30/3.
por
Redação do ISA
Sessões serão viabilizadas por
meio de financiamento coletivo na internet: quando atingido o valor mínimo
necessário para a exibição em uma sala, ela será confirmada e outra sessão será
aberta para compra. ISA é um dos parceiros da produção.
O documentário “A Lei da Água – Novo Código
Florestal” começa a ser exibido no dia 30/3, em cinemas de várias capitais do
País. Dirigido por André D’Elia e com produção executiva de Fernando Meirelles,
o filme retrata a polêmica sobre as mudanças da nova lei florestal
(12.651/2012), que revogou o antigo Código Florestal, de 1965, e que prevê o
que deve ser conservado e pode ser desmatado nas propriedades rurais e cidades
brasileiras.
O filme é produzido pela Cinedelia e coproduzido
pela O2 Filmes, de Meirelles. O ISA é um dos parceiros da produção, além de
WWF-Brasil, Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto Democracia e
Sustentabilidade (IDS) e Bem-Te-Vi Diversidade.
O documentário será exibido por meio de
financiamento coletivo: uma campanha de crowdfunding promovida pelo Catarse,
iniciada na segunda (2/3) e que vai até o dia 30/3, vai levar a obra a sessões
em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Belo
Horizonte (veja como participar).
Para viabilizar sua distribuição e levar o filme a
grandes públicos, serão oferecidas sessões únicas para cada cidade. Quando for
atingido o valor mínimo necessário para a exibição em uma sala, ela será
confirmada e outra sessão para essa mesma cidade será aberta para compra. O
longa não possui fins lucrativos e toda a verba gerada será revertida para a
divulgação e exibição em universidades, escolas, sindicatos rurais e
comunidades.
Ao fim de cada sessão, haverá um debate especial
sobre o filme e a distribuição de uma cartilha sobre a nova lei florestal. “Em
um momento como o que estamos vivendo, de crise hídrica, o público tem
solicitado cada vez mais exibições do filme, até mesmo para entender o Código
Florestal aprovado pelo Congresso Nacional”, explica André D’Elia.
Além disso, também estão sendo organizados
cinedebates em organizações da sociedade civil, movimentos sociais, escolas,
universidades e comunidades por todo o País.
Ambientalistas e ruralistas
Realizado ao longo de 16 meses, com entrevistas em
Brasília, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, “A Lei da
Água” dá voz a ambientalistas, cientistas, ruralistas e agricultores que
acompanharam de perto a controversa tramitação do novo Código Florestal no
Congresso.
O filme alerta sobre as consequências do novo
Código Florestal – que anistiou 29 milhões de hectares desmatados ilegalmente
em todo País – e sobre o que ainda pode ser feito para evitar mais prejuízos ao
meio ambiente. O impacto sobre a capacidade da floresta de proteger e abastecer
mananciais de água e, assim, prevenir crises como as que afetam São Paulo hoje,
por exemplo, é um dos temas centrais da produção.
“O Código Florestal Brasileiro deve ser bom para a
agricultura, deve ser bom para a floresta e deve ser cumprido. Espera-se que o
público compreenda as questões relacionadas à lei, podendo decidir por si
próprio o que é melhor para o Brasil. E que vença a melhor ideia!”, afirma o
diretor.
* Com informações da O2 Filmes.
Fonte: Instituto Socioambiental
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