Alimento orgânico na escola:
agora é lei.
por
Redação do Greenpeace Brasil
Crianças fazendo refeição em escola no interior de
Santa Catarina. Foto: © Alan Azevedo / Greenpeace.
Haddad sanciona projeto que obriga a inclusão de
alimentos orgânicos nas merendas escolares do município de São Paulo; são mais
de 1 milhão de refeições por dia.
Um importante passo foi na quarta-feira, dia 18, na
promoção de uma agricultura limpa e saudável. O prefeito da cidade de São Paulo
Fernando Haddad aprovou o Projeto de Lei 451/2013, que prevê priorizar o uso de
alimentos orgânicos produzidos no próprio município, principalmente os oriundos
da agricultura familiar, nas merendas escolares do sistema de ensino público da
cidade.
Trata-se de uma grande vitória para a população de
São Paulo e o movimento de promoção da agricultura orgânica. Articulado pela
Plataforma de Apoio à Agricultura Orgânica na Cidade de São Paulo, formada por
cerca de 30 entidades, o projeto é um exemplo de responsabilidade com a saúde e
a educação das crianças, além de incentivar a produção livre de veneno e
transgênicos.
“Medidas como essa são essenciais para garantir a
demanda por produtos limpos e saudáveis, uma vez que São Paulo é o maior
restaurante do mundo – são mais de 1 milhão de merendas por dia só na rede de
ensino público do município”, explica Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha
de agricultura do Greenpeace Brasil.
A implementação de alimentos orgânicos nas merendas
será feita de forma gradativa até que todas as unidades escolares forneçam
produtos orgânicos. O texto do projeto deixa claro a intenção da nova lei:
“produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, em regra prejudiciais à saúde
dos consumidores, especialmente em idade escolar, e podem trazer sequelas
irreversíveis se consumidos habitualmente, como é o caso da merenda escolar”.
Vuolo lembra que a aprovação do Projeto de Lei traz
também outro benefício de extrema importância. “Isso pode inclusive mudar a
relação das crianças com a alimentação e com o meio ambiente. Essa lei ajudará
a formar cidadãos mais conscientes de seus atos e suas escolhas, como os
alimentos que consomem”, conclui ela.
Fonte: Greenpeace Brasil
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