Mundo
precisa investir na nova agenda de desenvolvimento sustentável.
Por Laura Gelbert, da Rádio ONU –
A conselheira especial do secretário-geral sobre
o planejamento da agenda de desenvolvimento pós-2015 afirmou ser essencial que
os países façam os investimentos necessários para a realização da nova agenda
de desenvolvimento sustentável. Seus objetivos serão formalmente adotados em
setembro.
Para Amina Mohammed, pela “primeira vez”, não se
está “colocando um paliativo no problema”, mas sim olhando para suas “raízes”.
Investimentos
Segundo a especialista, a não ser que sejam
feitos os investimentos para olhar para essas causas, continuará a haver
escalada de conflitos, danos ao meio ambiente e mais pessoas serão excluídas.
Em entrevista ao serviço de notícias da ONU,
Mohammed destacou que os recursos necessários para o investimento nesta nova
agenda já existem e que seria só uma questão de desbloqueá-los.
17 Objetivos
No dia 2 de agosto, os 193 Estados-membros da ONU
concordaram em uma agenda ambiciosa que contém 17 novos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável.
Seu objetivo é acabar com a pobreza, promover a
prosperidade e o bem-estar das pessoas e, ao mesmo tempo, proteger o meio
ambiente até 2030. O acordo conclui um processo de negociação que durou mais de
dois anos e teve participação inédita da sociedade civil.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável serão
formalmente adotados por líderes mundiais em uma cúpula especial em Nova York
entre 25 e 27 de setembro.
Eles sucedem os oito Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio, ODMs, que se encerram no fim de 2015.
Estilo de Vida
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e
as 169 metas contidas na nova agenda buscam enfrentam barreiras sistêmicas
fundamentais ao desenvolvimento sustentável como desigualdade, padrões de
consumo e produção insustentáveis, infraestrutura inadequada e falta de
empregos decentes.
Para Amina Mohammed, a questão é sobre “comportamento,
meios de subsistência e estilos de vida”.
Segundo a especialista, é ainda sobre como as
pessoas consomem e produzem porque “claramente não se pode continuar a testar o
planeta” da maneira que é feito.
A conselheira especial do secretário-geral sobre o
planejamento da agenda de desenvolvimento pós-2015 afirmou ainda “haver uma
coisa sobre este planeta maravilhoso”, que chamou de “casa”: ele pode existir
sem as pessoas, mas as pessoas não podem existir sem ele.
Fonte: Rádio
ONU
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