terça-feira, 11 de agosto de 2015

Oficina orienta uso de programa de sistema de informação geográfica na área rural.
Trabalho conjunto possibilitou o reconhecimento das áreas. Foto: Sucena Shkrada Resk/ICV.

Sucena Shkrada Resk/ICV

Identificar um ponto, onde está uma nascente; uma linha, como uma estrada, e um polígono, como uma propriedade, dentro de um Sistema de Informação Geográfica (SIG), não é um ‘bicho-de-sete-cabeças”. Essa foi a conclusão tirada por meio de exercícios praticados pelos participantes da Oficina de Capacitação em QGIS (software de SIG, livre, gratuito e em português) e Mapeamento Participativo dos Babaçuais do Projeto de Assentamento Nova Cotriguaçu, em Cotriguaçu, Mato Grosso, nos dias 28 e 29 de julho.

A iniciativa foi realizada pelo Instituto Centro de Vida (ICV) em parceria com as Associações e Grupo de Mulheres das Comunidades Ouro Verde e Santa Clara e contou com presença de dois jovens da comunidade de Ouro Verde, que irão repassar os conhecimentos adquiridos às comunidades, além da participação da equipe técnica do ICV que atua no escritório de Cotriguaçu.

Segundo Vinícius Silgueiro, Analista de Geotecnologias do ICV, o programa QGIS possibilita o trabalho com imagens de satélite, dados coletados com receptor GPS e a criação de feições que representam as informações do uso e cobertura do solo e dos recursos naturais. “A atividade possibilitou que os dados adquiridos com a utilização do GPS em atividade de campo, realizada em fevereiro, pudessem ser sistematizados para a produção do mapeamento das áreas de coleta de babaçu”, explicou. As informações trabalhadas são estratégicas para o manejo sustentável desse recurso pelas Associações e Grupos de Mulheres das comunidades no Projeto de Assentamento Nova Cotriguaçu.

A atividade integra o projeto Cotriguaçu Sempre Verde – Fase II, que busca consolidar uma nova trajetória de desenvolvimento municipal, pautada na construção de soluções sustentáveis de produção e governança socioambiental. O projeto iniciado em 2011 tem o apoio do Fundo Vale. A oficina está sendo realizada de forma integrada com dois projetos comunitários apoiados pelo Fundo Socioambiental CASA e pelo Programa dos Pequenos Projetos Ecossociais (PPP Ecos), com recursos do Fundo Amazônia/BNDES, para as associações fortalecerem as atividades de extrativismo do babaçu na região.

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Fonte: ICV

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