Oficina
orienta uso de programa de sistema de informação geográfica na área rural.
Trabalho conjunto possibilitou o reconhecimento das
áreas. Foto: Sucena Shkrada Resk/ICV.
Sucena Shkrada Resk/ICV
Identificar um ponto, onde está uma nascente; uma
linha, como uma estrada, e um polígono, como uma propriedade, dentro de um
Sistema de Informação Geográfica (SIG), não é um ‘bicho-de-sete-cabeças”. Essa
foi a conclusão tirada por meio de exercícios praticados pelos participantes da
Oficina de Capacitação em QGIS (software de SIG, livre, gratuito e em
português) e Mapeamento Participativo dos Babaçuais do Projeto de Assentamento
Nova Cotriguaçu, em Cotriguaçu, Mato Grosso, nos dias 28 e 29 de julho.
A iniciativa foi realizada pelo Instituto Centro de
Vida (ICV) em parceria com as Associações e Grupo de Mulheres das Comunidades
Ouro Verde e Santa Clara e contou com presença de dois jovens da comunidade de
Ouro Verde, que irão repassar os conhecimentos adquiridos às comunidades, além
da participação da equipe técnica do ICV que atua no escritório de Cotriguaçu.
Segundo Vinícius Silgueiro, Analista de
Geotecnologias do ICV, o programa QGIS possibilita o trabalho com imagens de
satélite, dados coletados com receptor GPS e a criação de feições que
representam as informações do uso e cobertura do solo e dos recursos naturais.
“A atividade possibilitou que os dados adquiridos com a utilização do GPS em atividade
de campo, realizada em fevereiro, pudessem ser sistematizados para a produção
do mapeamento das áreas de coleta de babaçu”, explicou. As informações
trabalhadas são estratégicas para o manejo sustentável desse recurso pelas
Associações e Grupos de Mulheres das comunidades no Projeto de Assentamento
Nova Cotriguaçu.
A atividade integra o projeto Cotriguaçu Sempre
Verde – Fase II, que busca consolidar uma nova trajetória de desenvolvimento
municipal, pautada na construção de soluções sustentáveis de produção e
governança socioambiental. O projeto iniciado em 2011 tem o apoio do Fundo
Vale. A oficina está sendo realizada de forma integrada com dois projetos
comunitários apoiados pelo Fundo Socioambiental CASA e pelo Programa dos
Pequenos Projetos Ecossociais (PPP Ecos), com recursos do Fundo Amazônia/BNDES,
para as associações fortalecerem as atividades de extrativismo do babaçu na
região.
Veja também:
Fonte: ICV
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