Movimento
Lixo Zero incentiva a reciclagem em restaurantes e hotéis do Rio.
Entidade desenvolveu sistema
próprio de coleta seletiva em casas como Lapamaki, CT Trattorie e o Hotel Arena.
por
Cibelle Brito
RIO - Muito se fala sobre a importância da
reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos, mas faltam opções para
resolver esta questão na prática para os restaurantes, grandes produtores de
lixo. Em abril, no entanto, foi criado o Movimento Lixo Zero. Uma Organização
da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), ela tem como objetivo
viabilizar a reciclagem por meio de um sistema próprio de coleta seletiva e
encaminhamento dos resíduos às cooperativas de separação de material
reciclável. A Oscip também oferece treinamento para as equipes dos associados e
auxílio na regularização de cooperativas de reciclagem.
A expectativa do projeto era chegar a cem
estabelecimentos até o fim do ano, mas, de acordo com Alfredo Piragibe,
presidente do instituto, quase 50 estabelecimentos já aderiram ao projeto nos
primeiros três meses. Por enquanto, a iniciativa só atende a estabelecimentos
de rua e reaproveita apenas lixo não-orgânico.
— A ideia surgiu em 2012, mas só ganhou forma em
outubro passado. Queríamos uma solução para os grandes geradores de resíduos,
como os restaurantes e hotéis, e organizar um processo que facilitasse a
logística. O grande custo dessas empresas era com o transporte dos resíduos,
que decidimos internalizar no Lixo Zero. Também fazemos a ponte entre as
empresas e as cooperativas de lixo — explica Alfredo.
PRÓXIMA META É REAPROVEITAR LIXO ORGÂNICO
A empresária Flávia Gullo, da rede Lapamaki, foi
uma das primeiras a aderir ao projeto, junto a outros três restaurantes e um
hotel: CT Trattorie, CT Boucherie, Olympe e o Hotel Arena, em Copacabana.
Recentemente a rede de bares Belmonte e a rede Trigo — das franquias Koni
Store, Domino´s e Spoleto — aderiu ao movimento em algumas unidades.
Além de recolher o lixo seco, o Lixo Zero indica
modificações na logística dos restaurantes e promove um treinamento que, para a
sócia do Lapamaki, é o maior desafio.
— Nossa maior dificuldade aqui era conscientizar
nossos funcionários a entender a proposta de separar o lixo seco do lixo úmido.
Geralmente as pessoas não fazem por não saberem o propósito disso, mas aos
poucos todos aprendem e até passam a levar a rotina da separação para suas
casas — conta Flavia.
Em um mês de coleta nas unidades Copacabana e
Ipanema foram recolhidos 3.600kg de recicláveis, o equivalente a 10% dos
resíduos totais gerados pelo restaurante. A proposta é chegar a uma média de
30% de aproveitamento dos resíduos nos próximos 60 dias. Para Alfredo Piragibe,
o próximo passo do Lixo Zero incluir o lixo orgânico na política de
reaproveitamento:
— Seria um grande passo, pois aumentaria o
percentual de reaproveitamento em até 90% do lixo total — explica.
O
encaminhamento às cooperativas de separação de material reciclável faz parte da
iniciativa - Hudson Pontes/Agência O Globo / Hudson Pontes.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/bairros/movimento-lixo-zero-incentiva-reciclagem-em-restaurantes-hoteis-do-rio-17083804#ixzz3icZEFnzh
© 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
Fonte: O GLOBO
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Fonte: O GLOBO
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