Smart
Cities: a tecnologia em favor da mobilidade.
Por Du Dias, do Mobilize Brasil –
Empresas, entidades, órgãos governamentais e
especialistas se encontram para debater a construção de cidades inteligentes a
partir do uso da tecnologia.
Teve início nesta semana, em São Paulo, o Connected Smart Cities, evento organizado pela
empresa Sator para debater soluções inteligentes para as cidades brasileiras.
Durante os 3 dias de evento se reúnem empresas de serviços e tecnologia,
especialistas, prefeituras, órgãos governamentais e profissionais engajados na
otimização dos municípios, buscando inspiração para soluções em mobilidade;
urbanismo; meio ambiente; energia; tecnologia e inovação; saúde; segurança;
educação e emrpeendedorismo.
O Fórum conta com a participação de especialistas
dos eixos temáticos explorados no evento e apresenta iniciativas realizadas em
cidades consideradas inteligentes no Brasil e ao redor do mundo, procurando
maneiras de adaptar conceitos, além de criar novos, para tornar os nossos
municípios cada vez mais inteligentes. Vale destacar que o conceito de cidade
inteligente adotado se refere especialmente à utilização de tecnologias
digitais da informação e comunicação (TIC), ou seja, um ambiente físico no qual
as tecnologias de comunicação e de informação, além de sistemas de sensores,
estão embutidos nos objetos físicos e nos ambientes nos quais vivemos, viajamos
e trabalhamos para gerar e analisar dados.
Tecnologia é o eixo condutor do encontro. Foto:
Connected Smart Cities
Na abertura do evento foi destacada a importância
fundamental da conectividade entre pessoas e dispositivos na aplicação do
conceito de Smart City. Com conectividade total seria possível beneficiar
cidadãos, governos, instituições e empresas nas mais diversas dimensões:
estratégica, tecnológica, de governança, legal e operacional. Estes benefícios
estariam relacionados à coleta, organização e sistematização de dados das mais
diversas áreas para criar soluções e ações específicas, já que entende a cidade
como uma complexa rede de informações. Para isso, no entanto, seria necessária
uma série de adequações e investimentos em infra-estrutura que vão desde o
cabeamento de fibra ótica à construção de centros operacionais altamente
tecnológicos.
Neste primeiro dia foram apresentados os
indicadores do ranking Connected Smart Cities, que premiou as cidades
brasileiras que mais se alinham ao conceito – Rio de Janeiro; São Paulo; Belo
Horizonte; Brasília; Curitiba; São Caetano do Sul; Vitória; Florianópolis;
Porto Alegre e Recife. Também foi realizada a apresentação do grupo de trabalho
da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Entre os
palestrantes estiveram presentes o gerente de projetos da Secretaria de
Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Thales Marçal; Alessandro
Campos, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Luis Otávio Reis do
BNDES, entre outros.
No segundo dia do evento o Mobilize Brasil
acompanhou as discussões do eixo temático de Urbanismo, sobre a transformação
do modelo atual de gestão da cidade para um modelo de cidade inteligente e
sustentável.
– O presidente da Urban System, Thomaz Assumpção
traçou uma relação entre a visão econômica de desenvolvimento e seu reflexo na
questão urbanística;
– O diretor de projetos da Granja Marileusa, Flávio Oliveira apresentou o projeto da Granja e a metodologia utilizada no seu desenvolvimento;
– O presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (ASBEA), Eduardo Nardeli destacou entre outros pontos a importância das redes sociais na difusão e monitoramento da sustentabilidade;
– O presidente do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), Roberto de Souza relacionou a construção de cidades sustentáveis com os empreendimentos sustentáveis;
– O diretor adjunto da ARUP, Pablo Lazio falou de como as cidades inteligentes nasceram do desafio de lidar com as questões climáticas;
– O secretário de projetos estratégicos da Companhia de Desenvolvimento Urbano da região do Porto do Rio de Janeiro, Jorge Arraes falou majoritariamente do Porto Maravilha.
– O diretor de projetos da Granja Marileusa, Flávio Oliveira apresentou o projeto da Granja e a metodologia utilizada no seu desenvolvimento;
– O presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (ASBEA), Eduardo Nardeli destacou entre outros pontos a importância das redes sociais na difusão e monitoramento da sustentabilidade;
– O presidente do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), Roberto de Souza relacionou a construção de cidades sustentáveis com os empreendimentos sustentáveis;
– O diretor adjunto da ARUP, Pablo Lazio falou de como as cidades inteligentes nasceram do desafio de lidar com as questões climáticas;
– O secretário de projetos estratégicos da Companhia de Desenvolvimento Urbano da região do Porto do Rio de Janeiro, Jorge Arraes falou majoritariamente do Porto Maravilha.
No segundo painel dentro do eixo de Urbanismo, a
temática em discussão foi como tornar as cidades verdadeiramente humanas.
– Saulo Nunes, diretor de incorporação da
Odebrecht, apresentou o projeto Parque da Cidade – segundo ele o empreendimento
imobiliário mais sustentável da América Latina;
– Renato Conde, da Rocco Vidal Perkins destacou que a busca por cidades inteligentes deve ser diretamente relaionada com busca por melhor qualidade de vida;
– Fernando de Melo Franco, da prefeitura de São Paulo, compartilhou informações sobre o desenvolvimento do sistema municipal de informações;
– O vice-presidente do SECOVI-SP, Cláudio Bernardes apresentou dados que relacionam a riqueza à felicidade, destacando o interesse público no planejamento urbano;
– Elias de Souza, da Deloitte apontou para a necessidade de pensar o conceito de Smart Citys não apenas para as grandes metrópoles, mas também para pequenas cidades;
– Renato Conde, da Rocco Vidal Perkins destacou que a busca por cidades inteligentes deve ser diretamente relaionada com busca por melhor qualidade de vida;
– Fernando de Melo Franco, da prefeitura de São Paulo, compartilhou informações sobre o desenvolvimento do sistema municipal de informações;
– O vice-presidente do SECOVI-SP, Cláudio Bernardes apresentou dados que relacionam a riqueza à felicidade, destacando o interesse público no planejamento urbano;
– Elias de Souza, da Deloitte apontou para a necessidade de pensar o conceito de Smart Citys não apenas para as grandes metrópoles, mas também para pequenas cidades;
– O britânico Daniel Cook da RICS ponderou sobre as ações que precisam ser
tomadas no futuro em vista do aumento na concentração de renda e do cenário
internacional de instabilidade.
Na quarta-feira o editor do Mobilize Brasil, Marcos
de Sousa, foi um dos palestrantes do eixo Mobilidade.
Para ouvir os áudios da abertura do evento e dos
painéis acesse aqui.
Fonte: Mobilize Brasil
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