Cantareira sobe pela 19ª vez e
recupera segunda cota do volume morto.
por
Flávia Albuquerque, da Agência Brasil
Cantareira subiu de 10,6% para 10,7% recuperando a
segunda reserva do volume morto Divulgação/ Sabesp.
Pela 19ª vez seguida, o nível do principal
manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, o Cantareira,
subiu. Hoje (24), o percentual passou de 10,6% para 10,7%. O aumento recupera a
segunda cota da reserva técnica, também conhecida como volume morto, registrada
em 15 de novembro do ano passado, segundo informação da Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
A primeira cota do volume morto começou a ser
bombeada em maio de 2014, quando o armazenamento era 182,5 bilhões de litros de
água. No início da retirada da segunda cota, o volume era 105 bilhões de litros
de água. A capacidade total do Sistema Cantareira é 1 trilhão de litros.
Com as chuvas mais frequentes, o acumulado já
chegou a 266,5 milímetros (mm) – acima da média histórica para todo o mês de
fevereiro (199 mm). Segundo a Sabesp, a medida que tem contribuído para essa
evolução é a campanha de redução no consumo, com a distribuição de bônus para
quem gasta menos água e o pagamento de multa em caso de desperdícios.
Em fevereiro, também houve diminuição mais drástica
no limite máximo de retirada de água desse sistema. A quantidade estabelecida
pela Agência Nacional de Águas e pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica
de São Paulo passou de 22,9 milhões de metros cúbicos (m³), em janeiro, para
7,2 milhões de m³, em fevereiro. A vazão média para a região metropolitana foi
fixada em 13,5m³/s e para a bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí
(PCJ), em 2 m³/s.
Em nenhum dos demais sistemas de abastecimento
administrados pela Sabesp foi registrada a ocorrência de chuvas, com exceção do
Sistema Alto Cotia que teve 3,6 milímetros de chuva e passou de 36,4% ontem
(23) para 36,7% hoje. No Alto Tietê o volume ficou estável em 18,3%. No Rio
Claro, o nível ficou em 35,4%, o mesmo percentual de ontem. Na represa do
Guarapiranga, o volume passou de 57,4% para 57,5%. No Rio Grande, o nível subiu
de 83,1% para 83,4%.
* Edição: Valéria Aguiar.
Fonte: Agência Brasil
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