sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

ONU promove turismo como fórmula para diminuir a pobreza e incentivar conservação.
por Redação da ONU Brasil
Esculturas no templo Angkor Wat em Siem Reap no Cambodia. Foto: UNESCO.

Atualmente, o turismo gera um em cada 11 empregos em todo o mundo, bem como colabora com 9% do produto nacional bruto global e 30% das exportações globais.

Ministros de Turismo e de Cultura de todo o mundo se encontram neste momento em Camboja para identificar oportunidades de cooperação entre esses dois setores na preservação e diminuição da pobreza. A Conferência Mundial sobre Turismo e Cultura é uma iniciativa pioneira liderada por duas agências da ONU e inaugurada nesta quarta-feira (04) em Siem Reap, aos pés de um dos mais legendários pontos turísticos do mundo, o Templo de Angkor Wat.

O encontro, promovido pela Organização Mundial de Turismo (OMT) e a Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), incentiva os países a buscarem soluções para tirar proveito do poder do turismo e da cultura para mitigar a pobreza, criar trabalhos e proteger o patrimônio natural e cultural.

“Hoje, o turismo cultural – um mosaico de formas artísticas, lugares históricos, festivais tradicionais e peregrinações em todo o mundo – está crescendo em um ritmo sem precedentes”, disse o secretário-geral da OMT, Taleb Rifai. “A curiosidade da humanidade sobre o patrimônio cultural é um elemento que verdadeiramente diferencia um destino do outro.”

Atualmente, o turismo gera um em cada 11 empregos em todo o mundo, bem como colabora com 9% do produto nacional bruto global e 30% das exportações globais.

A chefe da UNESCO, Irina Bokova, enfatizou que a prioridade da Organização é salvaguardar todas as formas de cultura, desde monumentos, ao patrimônio vivo dos países.

“A cultura é o que somos. Ela molda nossa identidade e é uma maneira de incentivar o respeito e tolerância entre as pessoas,” pontuou, ao frisar que essa visão é um dos motores para incentivar o desenvolvimento sustentável no planeta.


Fonte: ONU Brasil

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