Cantareira registra 70% do volume
de chuva esperado para fevereiro.
por Marli
Moreira, da Agência Brasil
Sistema Cantareira. Foto: Sabesp/Divulgação.
Antes da metade do mês de fevereiro, o volume de
chuva captado pelos seis reservatórios do Sistema Cantareira, o principal
manancial de abastecimento de água da região metropolitana de São Paulo, já
acumula 121,1 milímetros (mm), o que representa 70,7% da média histórica para o
mês (199,1 mm). Pela sexta vez seguida, o nível de armazenamento subiu: passou
de 6,1% para 6,4% de ontem (10) para hoje (11).
Apesar
das boas condições pluviométricas, a marca não pode ainda ser considerada
confortável: desde novembro do ano passado, a água retirada do Cantareira
provém da segunda reserva técnica ou volume morto, que fica abaixo do nível de
captação por gravidade.
Além do
Cantareira, quatro dos seis mananciais administrados pela Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) tiveram aumento no volume
acima da metade da média histórica. No Alto Tietê, o nível passou de 12,7% para
12,9%, a quantidade de chuva atingiu 109,6 mm em comparação à média de 192 mm.
No
Sistema Guarapiranga, o índice alcançou 55% em relação a 54,2% (percentual
registrado ontem) e, desde o começo do mês, houve um índice acumulado de chuva
de 126,2 mm. O total previsto para o mês é 192,5 mm, que é a média histórica.
No Alto Cotia, o nível chegou a 33,7%, o que representa acúmulo de 112,6 mm em
relação a 178,9 mm (média histórica). O nível da Represa Rio Grande soma até
agora 110,4 mm em comparação à média de 206,1 mm.
O Sistema
Rio Claro opera hoje com 31,4% de sua capacidade, em comparação com 31,3% de
ontem. Esse manancial é usado para a distribuição de água em parte da zona
leste e também para os municípios de Ribeirão Pires, Mauá e Santo André, no ABC
Paulista.
* Edição:
José Romildo.
Fonte: Agência Brasil
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