Embrapa
implementa projeto de conservação de biodiversidade em parceria com o PNUD.
Preservar a biodiversidade, fortalecer e incentivar
o modo de vida de comunidades tradicionais são os pilares do projeto. Foto:
PNUD Brasil/Tainá Seixas.
A aliança com outras instituições visa ao
desenvolvimento sustentável e redução de desigualdades.
Representantes da Embrapa, do Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da Agência Nacional de Assistência
Técnica e Extensão Rural (ANATER) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA) se
reuniram na segunda-feira (28) para o lançamento do projeto “Integração da
conservação da biodiversidade e uso sustentável nas práticas de produção de
produtos florestais não madeireiros e sistemas agroflorestais em paisagens
florestais de usos múltiplos de alto valor para a conservação”. O projeto,
financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente, visa a preservar a
biodiversidade brasileira e fortalecer e incentivar o modo de vida de
comunidades tradicionais.
“Esta é uma data muito especial porque, no final de
semana, as lideranças de todos os países aprovaram uma nova agenda de
desenvolvimento sustentável. E esse projeto é desenvolvimento sustentável
puro”, declarou o então representante residente do PNUD, Jorge Chediek na
cerimônia.
Desenvolvido nos biomas Amazônia, Caatinga e
Cerrado, a iniciativa tem duração prevista de cinco anos e atuará em
territórios com alta biodiversidade, baixo IDH e onde há presença de
comunidades agroextrativistas e agricultura familiar, além da atuação da
Embrapa. Segundo o pesquisador e gestor do projeto, Aldicir Escariot, ampliar a
atuação de agroextrativistas será fundamental para o processo, uma vez que dominam
a aplicação do uso sustentável e entendem a importância de se conservar a
biodiversidade brasileira, construindo um modelo baseado nas necessidades
locais. Além disso, será possível gerar oportunidades para famílias que vivem
no campo, assegurando e fortalecendo seus modos de vida e reduzindo
desigualdades sociais.
O projeto também pretende desenvolver tecnologias
que permitem explorar o meio ambiente de forma sustentável, fomentar a economia
local e capacitar profissionais. A produção de conhecimento sobre o tema será
outro resultado de grande relevância devido à escassez de informações, que
serão disponibilizadas em plataforma online. Tais informações também darão
suporte ao desenvolvimento de políticas públicas para uso sustentável da
biodiversidade, questão fundamental para Escariot. “É uma estratégia duradoura,
que pode ser expandida para outros territórios do Brasil, com impactos muito
mais significativos”.
Fonte: ONU Brasil
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