Acesso às
tecnologias de informação é fundamental para implementar ODS.
Crianças contempladas pelo programa Um Computador
por Aluno. Foto: Presidencia da República/Ricardo Stuckert.
“Os três pilares do desenvolvimento sustentável –
desenvolvimento econômico, inclusão social e proteção ambiental – precisam de
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) como catalisadores fundamentais”,
afirmou o secretário-geral da UIT.
Serviços de banda larga podem agir como um poderoso
catalisador para acelerar as ações de desenvolvimento e transformar vidas.
Estes serviços podem também facilitar o acesso à educação, saúde e
oportunidades de emprego e, por isso, devem ser colocados pelos países no topo
da estratégia de implementação dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS), acreditam os membros da Comissão de Banda Larga da ONU para o
Desenvolvimento Digital, que está reunida em Nova York, neste sábado (26).
No encontro, o secretário-geral da União
Internacional de Telecomunicações (UIT), Houlin Zhao, afirmou que os “ODS
estimularão a ação ao longo dos próximos 15 anos em áreas de importância
crucial para a humanidade e para o planeta. Todos os três pilares do
desenvolvimento sustentável – desenvolvimento econômico, inclusão social e
proteção ambiental – precisam de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
como catalisadores fundamentais. É por isso que a Comissão considera que as
TIC, e em particular a banda larga, serão absolutamente cruciais para alcançar
o ODS”.
Também presente na reunião, a diretora geral da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO),
Irina Bokova, disse que “para ter sucesso, a nova agenda recorrerá a todos os
aceleradores de inclusão, todos os multiplicadores de erradicação da pobreza e
sustentabilidade e nossa mensagem é que a banda larga – e as novas tecnologias
– são uma força transformadora na construção de sociedades do conhecimento
inclusivas”.
“Isso vai além da mera defesa das redes e serviços.
Isto é sobre a abertura de novos caminhos para criar e compartilhar
conhecimento, sobre como melhorar a liberdade de expressão, sobre aumentar as
oportunidades de aprendizagem, especialmente para meninas e mulheres, sobre o
desenvolvimento de conteúdo que é relevante, local e multilingue. Essa mensagem
nunca foi tão importante”, completou Bokova.
Fonte: ONU Brasil
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