Graça
Foster, Barbassa e 15 bancos são réus em novo processo contra a Petrobras.
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AFP/AFP - A presidente da Petrobras, Graça
Foster, participa de uma entrevista coletiva na sede da empresa, no Rio de
Janeiro.
O processo aberto contra a Petrobras
pela cidade norte-americana de Providence, capital do Estado de Rhode Island,
na véspera de Natal, inclui 13 executivos da administração, duas subsidiárias
no exterior e 15 bancos envolvidos na emissão de papéis da companhia. Aparecem
como réus a presidente da empresa, Graça Foster, e o diretor financeiro Almir Barbassa,
de acordo com cópia do documento de 70 páginas obtida pelo Broadcast, serviço
de notícias em tempo real da Agência Estado.
Além dos executivos, o processo do
escritório Labaton Sucharow, com sede em Nova York, inclui como réus 15 bancos
que participaram da emissão dos US$ 98 bilhões em papéis no mercado de capitais
pela Petrobras para financiar seus projetos de investimento. Entre os bancos,
são citados nomes como Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley, Citigroup,
Santander Investment Securities, JPMorgan e Morgan Stanley.
A ação coletiva alega que o valor destes títulos vendidos pela Petrobras refletem ativos financeiros inflados pela empresa para encobrir as propinas recebidas de empreiteiras e outras prestadoras de serviços. Além disso, o material distribuído aos investidores durante as ofertas dos papéis possui um conjunto de informações enganosas, que omitem, por exemplo, as práticas de corrupção na petroleira.
A ação coletiva alega que o valor destes títulos vendidos pela Petrobras refletem ativos financeiros inflados pela empresa para encobrir as propinas recebidas de empreiteiras e outras prestadoras de serviços. Além disso, o material distribuído aos investidores durante as ofertas dos papéis possui um conjunto de informações enganosas, que omitem, por exemplo, as práticas de corrupção na petroleira.
Quando as denúncias começaram a
revelar o esquema, destaca o texto, o valor dos papéis da Petrobras despencou
no mercado financeiro, causando prejuízo aos investidores. Outros investidores
que compraram os títulos da empresa e também tiveram perdas podem entrar na
ação da cidade de Providence.
A cidade de Providence processa
também duas subsidárias da empresa brasileira no exterior, a Petrobras
International Finance Company, de Luxemburgo, e a Petrobras Global Finance BV,
com sede na Holanda. A emissão de bônus da empresa no exterior foi feito por
meio destas duas subsidiárias. A primeira companhia, por exemplo, vendeu US$ 7
bilhões em papéis em 2012.>>Da administração, 13 pessoas aparecem com
réus. Além de Graça Foster e Barbassa, o gerente executivo, José Raimundo
Brandão Pereira, e outros nomes, que incluem Mariângela Monteiro Tiziatto e
Daniel Lima de Oliveira, também são citados.
A cidade de Providence tem um fundo
de pensão dos funcionários públicos atuais e aposentados. Foi este fundo que
aplicou em papéis da Petrobras e que alega ter tido prejuízos por conta da
operação Lava Jato. O fundo tem US$ 300 milhões aplicados em ações, renda fixa
e outros investimentos. Até agora, as ações coletivas de investidores contra a
Petrobras nos EUA processavam apenas a empresa e não executivos e subsidárias.
O processo da cidade de Providence cita ainda os projetos da Petrobras para aumentar investimentos nos últimos anos, incluindo aqueles para extrair óleo do pré-sal. Um dos mencionados é a compra da refinaria em Pasadena, no Texas, por US$ 360 milhões.
O processo da cidade de Providence cita ainda os projetos da Petrobras para aumentar investimentos nos últimos anos, incluindo aqueles para extrair óleo do pré-sal. Um dos mencionados é a compra da refinaria em Pasadena, no Texas, por US$ 360 milhões.
Para financiar as várias obras a
empresa emitiu US$ 98 bilhões em papéis no Brasil e no exterior, em renda fixa
e ações.
Fonte: YAHOO!
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