Peru processa Greenpeace por
invasão às Linhas de Nazca.
Foto: Philstar.com/AP/Rodrigo Abd
O presidente do Peru, Ollanta Humala, disse hoje
(12) que o país está processando a organização não governamental (ONG)
Greenpeace por invasão ao monumento arqueológico Linhas de Nazca. Ele exigiu um
pedido de desculpas à ONG.
“Espero que haja um pedido de desculpa, à margem
das ações que os ministérios da Cultura e da Justiça estão promovendo”, disse
Humala na televisão pública do Peru.
Saiba Mais
Esta é a primeira reação do chefe de Estado do
Peru, depois de alguns ativistas da Greenpeace terem feito, na última
segunda-feira (8), nas Linhas de Nazca, uma manifestação de alerta sobre as
alterações climáticas.
A ação ocorreu em área estritamente proibida, ao
lado da figura de um beija-flor, onde colocaram letras gigantes de tecido
amarelo com a frase Time for Change! The Future is Renewable (É Tempo de Mudar!
O Futuro É Renovável!), segundo informações do Ministério da Cultura do Peru.
A declaração foi feita um dia depois de o
vice-ministro peruano da Cultura, Luis Jaime Castillo, ter recusado o pedido de
desculpa de um representante da Greenpeace. A organização ambientalista alega
que não causou danos às Linhas de Nazca.
“Não aceitamos as desculpas. Eles não aceitam os
danos causados”, disse o vice-ministro da Cultura, depois de ter recebido o
porta-voz da Greenpeace.
Patrimônio mundial da Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura desde 1994, as Linhas de Nazca, com mais
de 2 mil anos, são representações de figuras de diferentes complexidades, que
vão desde simples linhas até imagens de animais e plantas, no Deserto de Nazca,
no Peru.
Fonte: EcoDebate
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