Em Santa Catarina, PNUD e FUNAI apoiam a proteção da biodiversidade na Terra Indígena Ibirama.
O Projeto de Gestão Ambiental de Terras Indígenas (GATI) favorece a biodiversidade de ecossistemas florestais brasileiros por meio da proteção de territórios indígenas.
Representantes do Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento (PNUD)
e da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) visitaram o povo Xokleng da Terra Indígena (TI)
Ibirama, em Santa Catarina, no último mês de setembro. Essa é uma das principais
áreas do Projeto de Gestão Ambiental de Terras Indígenas (GATI),
desenvolvido pela agência da ONU e a FUNAI a favor da conservação da
biodiversidade de ecossistemas florestais brasileiros por meio da proteção de
territórios indígenas.
O coordenador da Unidade de Desenvolvimento
Sustentável do PNUD, Carlos Castro, destaca que o projeto é o primeiro a ser
implementado exclusivamente em terras indígenas. “O projeto busca fortalecer as
formas próprias de manejo, uso sustentável e conservação dos recursos naturais,
além de promover a inclusão social das comunidades indígenas, fomentando assim
a política de gestão ambiental que contribui para a conservação da
biodiversidade e para a proteção dos meios de vida e de um desenvolvimento
sustentável”, disse.
Um dos objetivos da visita aos Xokleng foi
conhecer as experiências de microprojetos para conservação da biodiversidade
implementados em Ibirama, como a iniciativa chamada Apoio ao Viverismo para
Produção de Mudas Nativas, que produz mudas de plantas nativas da região.
A consultora do PNUD para o Projeto GATI, Rosa
Villanuevao, falou sobre a contribuição do projeto para a gestão ambiental e
territorial indígena da área. Foi apresentada a primeira versão do Mapa da
Memória Xokleng, elaborado pelo grupo da Cartografia Social para mostrar a
situação da terra indígena antes da implantação da Barragem Norte, que trouxe
impactos à população há mais de 35 anos.
A equipe também participou do Centenário do
Contato, que contou com palestras dos anciões, desfiles, encontro de mulheres,
debates sobre a história e os problemas enfrentados pelo povo Xokleng,
relembrando os seus 100 anos de integração com o mundo dos não-índios.
Fonte: ONU
Brasil
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