Desenvolvimento sustentável das
nações insulares serve como exemplo global, diz chefe da ONU.
Qualificando as pequenas nações insulares em
desenvolvimento (PNID) como lupas para as vulnerabilidades do mundo, o
secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu a comunidade internacional nessa
segunda-feira (01) que apoie o desenvolvimento sustentável nestes países
através de parcerias multipartidas.
“Ao responder aos temas que enfrentam as PNIDs,
estamos desenvolvendo instrumentos que promovem o desenvolvimento sustentável
no mundo inteiro”, disse Ban durante a abertura da sessão da Terceira
Conferência Internacional sobre Pequenas Nações Insulares em Desenvolvimento na
capital de Samoa, Apia.
A Conferência acontece no Pacífico para mostrar
de primeira mão aos 3 mil participantes os desafios e as oportunidades que
enfrentam esses países. Entre os problemas que encaram estão os altos custos de
energia e transporte, a susceptibilidade aos desastres naturais e a
vulnerabilidade para choques externos. Por outro lado, essas nações insulares são
destinos privilegiados para o turismo, dotadas de “energia verde” como o sol e
o vento e impulsionam economias chamadas de “crescimento azul”, associadas com
os setores marinhos e marítimos.
Com o documento final da conferência já pré-aprovado, o objetivo
final do encontro é formar uma parceria genuína e duradoura entre os vários
participantes de governos, sociedade civil e iniciativa privada com o objetivo de
fortalecer as iniciativas das ilhas para responder aos assuntos globais.
“Quando vemos as parcerias em termos de números,
podemos dizer que esta Conferência é um grande sucesso”, disse o presidente da
Assembleia Geral, John Ashe, mencionando que no momento da abertura do evento,
ao menos 287 parcerias já tinham sido estabelecidas segundo o site oficial.
O primeiro-ministro de Samoa, Tuilaepa Aiono
Sailele Malielegaoi, pediu aos organizadores que tomem medidas concretas para
conter o aumento do nível dos mares, observando que este problema “não
reconhece fronteiras e não respeita soberanias” e alertando que “os grandes
problemas das nossas pequenas ilhas impactarão cedo ou tarde todos os países
independente do nível de desenvolvimento de prosperidade”.
Fonte: ONU
Brasil.
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