Plenária
na Câmara discute ameaças aos direitos tradicionais.
Por Redação do Greenpeace Brasil –
Evento debaterá projetos como a PEC 215, que
transfere para o Congresso a prerrogativa de oficializar áreas protegidas, como
Terras Indígenas.
Amanhã, terça feira (19/5), acontece na Câmara
dos Deputados, em Brasília, a plenária Ameaças aos direitos fundamentais e
PEC 215: democracia, povos indígenas e meio ambiente. O objetivo é
discutir os ataques promovidos pelo Congresso contra os direitos fundamentais e
humanos, em especial os direitos territoriais de povos indígenas e comunidades
tradicionais e o direito de toda a sociedade brasileira ao meio ambiente. O
evento ocorrerá no Plenário 14 do anexo II da Câmara, entre as 9h e 12h.
A plenária será transmitida pelo Mídia Ninja e também conta com um evento
no Facebook, onde está disponível sua carta-convite.
Entre outros projetos, deve ser debatida a
Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215, de autoria da bancada ruralista,
que pretende transferir do governo federal para o Congresso a atribuição de
oficializar Terras Indígenas, Unidades de Conservação e territórios
quilombolas. Na prática, se aprovada, a PEC paralisará de vez o processo de
regularização dessas áreas protegidas fundamentais ao equilíbrio ecológico e
climático, além de abri-las à implantação de grandes empreendimentos, como
hidrelétricas, rodovias, mineração e agropecuária extensiva.
A plenária é promovida pelas Frentes
Parlamentares em Apoio aos Povos Indígenas, em Defesa dos Direitos Humanos e
Ambientalista. Também conta com o apoio de vários movimentos sociais e
organizações da sociedade civil, entre outros, a Articulação dos Povos
Indígenas do Brasil (Apib), a Coalisão Pró Unidades de Conservação, o Instituto
Socioambiental (ISA), o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e o WWF.
Também participam da plenária a Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), a Via Campesina, a Central Única dos Trabalhadores
(CUT), a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura
Familiar (Fetraf), a Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (Conaq),
a Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e Associação Nacional dos
Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), entre outros.
Fonte: Greenpeace
Brasil
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