quarta-feira, 13 de maio de 2015

Os riscos do lixo eletrônico.
Por Redação da ONU Brasil – 
Lixo eletrônico representa uma série de riscos para o meio ambiente. Foto: Unep.

Agência da ONU para o Meio Ambiente destacou a necessidade de limitar a utilização de produtos químicos perigosos e de encontrar uma solução para as massas de lixo eletrônico se acumulando ao redor do mundo.

O chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner, salientou na última segunda-feira (04) a necessidade de limitar a utilização de produtos químicos perigosos e de encontrar uma solução para a massa de lixo eletrônico que se acumula ao redor do mundo.

O diretor participa da Conferência das Partes sobre as três principais convenções sobre o tema, que acontece em Genebra. Aos jornalistas, Steiner mostrou sua preocupação com o “tsunami de lixo eletrônico” que invade o mundo.

Esta “montanha de resíduos” não só representa uma grande parcela de produtos não-recicláveis, mas também apresenta perigos para a população e para o meio ambiente. Por isso, ressalta o diretor, é preciso lidar com os elementos encontrados em equipamentos eletrônicos.

Grande parte dos elementos do lixo eletrônico poderiam ser reutilizados, mas a falta de conhecimento sobre o descarte apropriado exacerba este problema. Chamando de “mineração urbana”, Steiner explicou que a quantidade de minerais que se encontram em celulares, computadores e outros aparelhos eletrônicos ultrapassam muitas vezes a quantidade existente em jazidas subterrâneas.

Sobre o uso de substâncias químicas, Steiner reforçou que as três convenções não têm a intenção de impedir o seu emprego, mas proteger aos cidadãos de intoxicação e enviar um sinal claro aos mercados que alternativas são necessárias.

“Anualmente um milhão de pessoas morrem por intoxicação química”, disse Steiner. “É algo que nos dias de hoje, não é apenas desnecessário, mas é realmente intolerável. E por isso que a gestão segura de químicos é algo que aproximou os governos, a sociedade civil e o setor privado e a indústria química.”


Fonte: ONU Brasil

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