50
milhões de toneladas de lixo eletrônico.
Foto: Universidade da ONU
Por Redação da ONU Brasil –
Até 90% do lixo eletrônico do mundo, com valor
estimado em 19 bilhões de dólares, é comercializado ilegalmente ou jogado no
lixo a cada ano, de acordo com um relatório divulgado na última terça-feira (12)
pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA). A indústria eletrônica, uma
das maiores e que mais crescem no mundo, gera a cada ano até 41 milhões de
toneladas de lixo eletrônico de bens como computadores e celulares smartphones.
Segundo previsões, este número pode chegar a 50 milhões de toneladas já em
2017.
Entre 60 e 90% destes resíduos são comercializados
ilegalmente ou jogados no lixo, de acordo com o PNUMA. A Organização
Internacional de Polícia Criminal (INTERPOL) estima que o preço de uma tonelada
de lixo eletrônico gira em torno de 500 dólares. Seguindo esse cálculo,
estima-se que o valor do lixo eletrônico não registrado e informalmente
manuseado, incluindo os que são comercializados ilegalmente e despejados,
encontra-se entre 12,5 a 18,8 bilhões de dólares por ano. O mercado global de
resíduos, desde a coleta até a reciclagem, é estimado em 410 bilhões de dólares
por ano, gerando emprego e renda.
O relatório aborda questões relacionadas ao
tratamento e descarte apropriado dos resídios em geral, inclusive seus
possíveis danos para a saúde e custos relacionados. Entre os casos citados,
inclui as novas orientações sobre pneus usados e reformados no comércio
brasileiro, que proibiu a importação de todos os pneus usados e reformados em
2000.
Esta restrição provocou uma ampla discussão entre
os países vizinhos e o Brasil foi acusado de violar o acordo de comércio
regional. Argumentos ambientais e de saúde pública foram a principal defesa das
medidas. Como resultado, o Brasil e o Secretariado de Basiléia estão
trabalhando em diretrizes para o manejo ambientalmente saudável dos pneus
usados, o que ajudará os países tropicais, em particular, na regulação do
comércio de pneus usados.
Acesse o relatório clicando aqui.
Fonte: ONU Brasil
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