Eólica já responde a 4,5% da
energia nacional.
por Redação do EcoD
O ano de 2014 foi muito positivo para o Brasil em
relação as fontes renováveis de energia. Os últimos leilões fizeram com que o
país integrasse, pela primeira vez, o ranking das dez nações mais atraentes do
mundo para investimentos nesse setor, de acordo com levantamento da consultoria
EY.
Fonte que mais cresce no Brasil, a energia eólica
atingiu, na primeira semana de janeiro, a marca de 6 gigawatts (GW) de potência
instalada e uma participação de 4,5% na matriz elétrica brasileira.
Com a entrada em funcionamento de quatro novos
parques na Bahia, essa fonte renovável começa o ano com 241 parques eólicos
distribuídos por 11 estados, segundo dados do último boletim do setor,
divulgado na sexta-feira (9) pela Associação Brasileira de Energia Eólica
(Abeeólica).
No final de 2012, o Brasil dispunha de uma
capacidade instalada de 2,5 GW. Em apenas dois anos, a potência instalada do
país mais que duplicou com a instalação de 3,5 GW.
Até 2018, a expectativa é que a participação da
energia eólica na matriz energética brasileira salte para 8%, com a contratação
e instalação de pelo menos 2 GW de potência a cada ano.
Bons ventos
“Pelas perspectivas do Governo, a eólica deve
atingir 22,4 GW de potência instalada em 2023, e as previsões do setor indicam
um crescimento ainda maior, que alcança 25,6 GW”, avalia a presidente executiva
da ABEEólica, Elbia Silva Gannoum.
Os 6 GW representam para o país mais de 90 mil
empregos gerados, 10 milhões de residências abastecidas mensalmente e 5 milhões
de toneladas de emissões de CO2 evitadas.
Fonte: EcoD
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