quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Cuidar do meio ambiente garante seguros para veículos mais baratos, artigo de Henrique Vieira.
O aumento significativo da população e o desenvolvimento das cidades exigiu algumas modificações tecnológicas e estruturais para garantir crescimento e qualidade de vida. Porém, o mesmo não acompanhou as necessidades do meio ambiente.

Entre os maiores problemas, está a poluição ocasionada pelos veículos. Devido à economia, à busca por trabalho e mais qualidade de vida, houve um aumento expressivo na quantidade de automóveis individuais em grandes e pequenos centros.

Apesar dos transportes coletivos, possuir um carro garante mobilidade a qualquer instante, segurança e conforto. Cientes deste cenário, as seguradoras estão se preocupando mais com as mudanças negativas para com o meio ambiente. Em especial, as mudanças climáticas.

Mais do que apenas bom senso, as seguradoras Liberty e Porto Seguro apresentam planos especiais para quem ajuda a cuidar do meio ambiente. Quem utiliza carros híbridos, por exemplo, possui um plano especial com preços de seguro auto mais baixo e é premiado pela seguradora Liberty através do Liberty Auto Híbridos.

Entre 1995 e 2012, o Brasil reduziu de 3,8 para 0,4g/km a média de emissões de poluentes da frota nacional. Para tanto, foi adotado o Proncove em 1988, responsável por controlar as emissões de poluentes de veículos comercializados. Em acordo com as montadoras, o programa adotou medidas exigentes para que houvesse auxílio nessa conquista. A Honda, por exemplo, quer diminuir as emissões em 30% até 2020, utilizando como base os dados do ano 2000.

Essas medidas beneficiam os cidadãos e as seguradoras. As mudanças climáticas causam grandes estragos em bens patrimoniais, entre eles, os carros. O aumento de perdas ocasiona um aumento no preço dos seguros e baixa na segurança. É interessante pensarmos como essa conscientização por parte das empresas, pode ter influência positiva nos hábitos de consumo de seu público.

Henrique Vieira é estudante de comunicação.


Fonte: EcoDebate

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