América
Latina e Caribe criam rede pública pioneira de abastecimento e comercialização
de alimentos.
Agricultores familiares no Rio de Janeiro. Foto:
GERJ/Paulo Filgueiras.
Brasil é um dos primeiros países a aderir à rede,
uma iniciativa fundamental para alcançar a fome zero na América Latina e
Caribe. Rede proporcioná aos agricultores familiares venda de produtos a preços
mais justos.
A Organização da ONU para a Alimentação e a
Agricultura (FAO) anunciou nesta terça-feira (24) a criação da primeira rede
regional na América Latina e o Caribe de distribuição e comercialização de
alimentos. Na ocasião, a agência da ONU destacou que a existência de sistemas
públicos de abastecimento e comércio possibilita a oferta estável de alimentos
e seu acesso à população mais vulnerável.
Brasil, Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador e São
Vicente e Granadinas são os primeiros membros desta rede, que vai garantir que
os alimentos cheguem àqueles que mais precisam e que os agricultores familiares
vendam seus produtos a preços justos.
“Através de estes sistemas, o setor público pode
dinamizar as economias locais, criar reservas de alimentos, incentivar a
agricultura familiar e abastecer seus programas de proteção social e
alimentação escolar”, explicou a representante da FAO, Tania Santiváñez.
Produtores familiares geram até 80% dos alimentos
de consumo local em alguns países da região. No entanto, atualmente, existe
pouca coordenação entre eles e os sistemas públicos de fornecimento de produtos
agrícolas. Além de estimular esta produção e garantir preços justos, a rede
protege os agricultores familiares dos efeitos de desastres naturais,
econômicos ou desequilíbrios de mercado.
A criação da rede é um passo-chave para avançar na
estratégia de chegar a fome zero na América Latina e o Caribe e forma parte das
ações do Plano para a Segurança Alimentar, Nutrição e de Erradicação da Fome da
Comunidade dos Estados Latino-Americanos e do Caribe (CELAC), o principal
acordo político que busca acabar com a subalimentação me todos os países da
região até o ano 2025.
Fonte: ONU Brasil
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