Como
financiar a nova economia.
Por Redação do do Sustainable Brands –
O desafio em uma geração movida a valores.
Negócios com finalidade não só de ganhar
dinheiro, mas de gerar impacto – com ou sem fins lucrativos. Esses devem ser
drivers de uma nova economia, na qual empresas obtêm seus resultados ao mesmo
tempo em que contribuem com o desenvolvimento da sociedade. Isso sintetiza, de
um modo geral, a visão apresentada pelos participantes do Debate Grandes
Desafios – Como financiar a Nova Economia.
No palco, sob a mediação de Dal Marcondes, da
Envolverde, participaram Annelise Vendramini (GV CES), Denise Hills (Itaú) e
Leonardo Letelier (Social Financing Task Force).
Um dado de uma pesquisa da Deloitte movimentou o
debate: para os entrevistados, jovens, a primeira função de uma empresa,
supreendentemente, não deve ser ganhar dinheiro, mas contribuir com o desenvolvimento
da sociedade.
Nesse novo mundo, com pessoas conectadas que
desejam transformar o modo como vivemos, instituições centralizadoras
devem ser cada vez menos alvo de uma nova geração de profissionais.
Logo, os
valores da empresa passam a ser um fator de atração de talentos profissionais,
e atrair essas pessoas passa, portanto, a ser um desafio para as empresas. “Um
das perguntas que investidores nos fazem é sobre a capacidade de atrair e
reter”, afirma Denise Hills, Superintendente de Sustentabilidade e Negócios
Inclusivos do Itaú Unibanco.
Para Annelise Vendramini , coordenadora de
finanças sustentáveis do GVCES, é preciso internalizar e acreditar que o
conceito de sustentabilidade não é abstrato e precisa fazer parte das decisões.
“E o Brasil tem o potencial de ser a grande nação da sustentabilidade com
competitividade. Só é preciso que isso seja levado a sério.”
Já Leonardo Letelier acredita que, para entender
a nova economia, as pessoas precisam conhecer a si mesmas. “Percebam e entendam
seus valores, e vejam como e onde eles se encaixam na economia “.
Fonte: ENVOLVERDE
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