Painel em Doha discute rápido
crescimento dos crimes da vida selvagem.
por Leda Letra, da Rádio
ONU
Segundo o presidente da Assembleia Geral,
somente em 2013, cerca de 20 mil elefantes e 1 mil rinocerontes foram abatidos;
congresso internacional da ONU chama atenção para seriedade dos casos.
Participantes do Congresso da ONU sobre Prevenção
do Crime estão pedindo mais seriedade e atenção com crimes florestais e da vida
selvagem. Este foi o tema de um painel de alto nível do encontro que ocorre em
Doha, no Catar.
Os crimes da vida selvagem foram classificados de
uma “indústria crescente”, que gera grandes receitas financeiras para redes
criminosas, ficando ao lado dos tráficos de drogas, de armas e de pessoas.
Ameaças
Na reunião, foi destacado ainda que as florestas
estão desaparecendo num “nível alarmante”, ameaçando a fauna e comprometendo a
absorção de dióxido de carbono.
Em Doha, o presidente da Assembleia Geral da ONU
declarou que os crimes florestais e da vida selvagem têm implicações de longo
alcance.
Valores
Sam Kutesa destacou os impactos negativos ao meio
ambiente, e ao bem estar econômico e político de sociedades, gerando bilhões de
dólares para redes criminosas.
Segundo Kutesa, somente em 2013, cerca de 20 mil elefantes e mais de 1 mil rinocerontes foram abatidos. Na África, o valor do comércio ilegal de produtos de mandeira chega a ser de US$ 17 bilhões.
O Escritório da ONU sobre Drogas e Crime, Unodc,
está produzindo um estudo global sobre crimes da vida selvagem e os resultados
serão divulgados no final deste ano. (Rádio ONU/ #Envolverde).
* Com reportagem de Jorge Miyares, enviado da
Rádio ONU a Doha.
Fonte: Rádio
ONU
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