Revista aponta alternativas para
a justiça ambiental na Amazônia.
Com o objetivo de socializar ações que envolvem o
apoio a projetos socioambientais desenvolvidos na Amazônia brasileira, o Fundo
Dema lançou a revista ‘Somos a Floresta: Cenários e Narrativas de Justiça
Ambiental na Amazônia’, que reúne experiências coletivas de projetos
agroecológicos planejados e executados pelos próprios camponeses. A publicação
foi lançada no dia 16.09, durante a abertura de seminário que debateu a
importância de fundos comunitários e solidários para o desenvolvimento da
Amazônia, ocorrido em Belém (PA).
A revista comemora os dez anos do Fundo Dema e
retrata, ao longo desse tempo, o universo de mais de dez mil famílias
beneficiadas na região Oeste do Pará. Apresenta, ainda, um panorama das regiões
onde são desenvolvidos os projetos protagonizados por indígenas, quilombolas,
mulheres e agricultores familiares; os tipos e o quantitativo de projetos
apoiados.
“Pensamos numa revista que chegasse em vários
públicos, nas comunidades agroextrativistas, nas aldeias, nas escolas do campo,
da cidade, da floresta, pesquisadores estudantes, e que visibilizasse a
importância da agricultura familiar, de nossos camponeses e camponesas, das
comunidades quilombolas e dos povos indígenas, esses segmentos que vêm
diversificando e nos mostrando que é possível conviver com a floresta de forma
sustentável, com os sistemas agroflorestais, com a agroecologia e segurança
alimentar, com projetos de valorização da cultura, dos produtos nativos da Amazônia
e dos saberes locais”, informa Vânia Carvalho, Socióloga e educadora do Fundo.
A revista também está disponível virtualmente no
endereço: http://www.fundodema.org.br/revista/revista-somos-a-floresta-cenArios-e-narrativas-de-justiAa-ambiental-na-amazAnia/12.
Basta acessar para compreender um pouco mais sobre o trabalho desempenhado pelo
Fundo Dema.
O Fundo Dema
O Fundo Dema é um fundo Fiduciário criado em
2003, que Financia projetos coletivos de populações do campo, com o objetivo de
manter a preservação do Bioma Amazônia. Sua história inicia naquele ano, quando
cerca de seis mil toras de mogno foram apreendidas pelo IBAMA, por terem sido
extraídas ilegalmente da região Oeste do Pará. As toras foram vendidas e o
valor arrecadado convertido em um fundo fiduciário, distribuído a diversas
entidades, entre elas o Fundo Dema. Os rendimentos disso são investidos por
meio de publicação de Editais e Chamadas Públicas para apoiar projetos
socioambientais.
Fonte: EcoDebate
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