Chile é o primeiro país da
América do Sul a taxar carbono.
por
Redação do EcoD
Serão cobrados destas instalações 5 dólares por
tonelada de dióxido de carbono (CO2) liberado. Foto: Tennessee Valley Authority.
A presidente do Chile, Michelle Bachelet, promulgou
nova legislação fiscal ambiental na sexta-feira, 26 de setembro, tornando o
país o primeiro na América do Sul a taxar a emissão de dióxido de carbono
(CO2), informou a agência de notícias Reuters.
Como parte de uma ampla reforma fiscal, o imposto
sobre o carbono no Chile tem como alvo o setor de energia, particularmente
geradoras que operam usinas térmicas com capacidade instalada igual ou superior
a 50 megawatts.
Serão cobrados destas instalações 5 dólares por
tonelada de dióxido de carbono (CO2) liberado. As usinas térmicas a biomassa e
pequenas instalações serão isentas.
O novo imposto destina-se a obrigar os produtores
de energia a mover-se gradualmente para fontes mais limpas a fim de ajudar a
reduzir as emissões de gases do efeito estufa no país.
México
Neste ano, o México impôs um imposto sobre a venda
de vários combustíveis fósseis, com base no seu teor de carbono, com média de 3
dólares por tonelada de CO2.
No México, as empresas podem usar os créditos de
carbono para deduzir seus impostos, algo não considerado no Chile.
Ferramenta útil
Na última semana, o porta-voz do Fundo Monetário
Internacional (FMI), Gerry Rice, afirmou que o imposto sobre o carbono pode ser
uma das ferramentas úteis para contribuir com a redução do aquecimento
climático sem que haja um impacto negativo sobre o crescimento.
Referindo-se ao imposto sobre o carbono, o
porta-voz do FMI ponderou que a medida só será eficaz se for “corretamente
planejada e implementada”.
Fonte: EcoD
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