Atlas
agrega dados para colaborar com indústrias mineradoras no alcance dos ODS.
O objetivo do Atlas é propiciar ao setor
ferramentas para o cumprimento dos ODS. Foto: Flickr PNUD.
Objetivo do mapeamento de informação é apresentar
os impactos da atividade do setor para focar no cumprimento das metas da Agenda
2030.
Mapear os efeitos da atividade de mineração e
conectá-los aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 foi
a proposta de um estudo elaborado durante os meses
de junho e agosto de 2015, por membros de governos, academia, setor privado e
instituições financeiras ligadas à mineração. Responsáveis por mais de 2
milhões e meio de empregos em todo o mundo, as indústrias ligadas à área têm um
impacto direto no cumprimento das metas que passam a valer a partir de 2016.
De acordo com o Conselho Internacional de Mineração
e Metais, o setor abrange entre 60% e 90% de todo o investimento estrangeiro
feito em países de baixa renda; 30% e 60% do volume exportado; entre 3% e 20% das
receitas governamentais e 1% a 2% da geração de empregos nos países
consultados. No entanto, a mineração também contribuiu com muitos dos problemas
que serão enfrentados com os ODS: degradação ambiental, deslocamento de
pessoas, aumento da desigualdade econômica e social, conflitos armados,
violência baseada em gênero, entre outros.
O objetivo do Atlas é propiciar ao setor
ferramentas para o cumprimento dos ODS. Entre os 17 objetivos, seis foram
citados como fundamentais: água potável e saneamento; energia limpa e
acessível; trabalho decente e crescimento econômico; indústria, inovação e
infraestrutura; ação contra a mudança do clima e vida terrestre. A iniciativa
catalogou mais de 6 mil empresas no planeta, que trabalham direta ou
indiretamente com o setor de mineração.
Participaram da elaboração do Atlas integrantes do
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), do Fórum Econômico
Mundial, da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável e do Centro de
Investimento Sustentável da Universidade de Columbia.
Fonte: ONU Brasil
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