Agricultoras
familiares estudam boas práticas de fabricação.
Integrantes do Grupo de Mulheres da Paz, de
Santa Clara, participaram da oficina. Foto: Arquivo ICV
Sucena Shkrada
Resk/ICV
Da coleta ao
beneficiamento, um dos principais desafios é a condução das boas práticas. Para
entender estas regras, cerca de 20 agricultoras familiares participaram de uma
oficina, no dia 22 de maio, ministrada pelo Instituto Centro de Vida
(ICV). Elas integram o Grupo de Mulheres Unidas, da Comunidade Ouro Verde
e do Grupo de Mulheres da Paz, da comunidade de Santa Clara, no Projeto de
Assentamento (PA) Nova Cotriguaçu, em Cotriguaçu, Mato Grosso, Amazônia. A
iniciativa tem por objetivo capacitar essas produtoras rurais para adequarem as
suas atividades de produção principalmente de farinha de mandioca e
de babaçu às boas práticas de manipulação de alimentos e técnicas de
beneficiamento.
Durante a
programação, as participantes discutiram sobre o planejamento do espaço de
trabalho e construíram um fluxograma para ajudar a identificar e analisar os
potenciais perigos durante as etapas de manipulação. Pontos
críticos foram levantados na fase de coleta do coco babaçu. Para seguir as
normas de segurança do trabalho, o uso de equipamentos de proteção individual
(EPIs), como luvas e botas, é uma das principais recomendações. Por muitas
vezes, as agricultoras ficam vulneráveis a animais peçonhentos, e nas cozinhas,
às altas temperaturas dos fornos.
A equipe técnica
também orientou os grupos de mulheres quanto à adoção de medidas de prevenção a
contaminações e de controle da qualidade dos produtos. Essas medidas estão
descritas nos Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs), documentos que
incorporam alguns princípios da vigilância sanitária, como por exemplo, a
higienização do espaço de trabalho e pessoal, controle de vetores de doenças e
limpeza regular das caixas d´água.
A iniciativa integra
as atividades desenvolvidas pelo ICV, no Projeto Cotriguaçu Sempre Verde (CSV),
com apoio do Fundo Vale. A oficina também faz parte de ações em parceria com o
Projeto PPP-ECOS (Programa de Pequenos Projetos Ecossociais), com recursos do
Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) e com o Fundo Socioambiental
CASA.
Fonte: ICV
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