Quase 10 milhões para camada de ozônio.
Buraco na camada de ozônio.
O repasse provém do Fundo Multilateral para
Implementação do Protocolo de Montreal (FML) e vai financiar ação de eliminação
da produção e do consumo das substâncias destruidoras do ozônio –
Por Lucas Tolentino, do MMA –
O Brasil investirá US$ 3 milhões (R$ 9,9 milhões)
na proteção da camada de ozônio. Provenientes de doações de países
desenvolvidos, os recursos serão usados em projetos para tirar de circulação os
hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), substâncias ainda usadas em espumas e em equipamentos
de refrigeração e responsáveis por destruir a concentração de gás ozônio que
protege a Terra dos raios ultravioletas.
Os recursos fazem parte da quarta parcela da
primeira etapa do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH). O repasse
provém do Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de Montreal (FML),
no qual nações desenvolvidas depositam verba para financiar ação de eliminação
da produção e do consumo das substâncias destruidoras do ozônio.
A previsão é que a quantia seja investida em
diversas linhas de ação. Entre elas, está a preparação de novos contratos com o
setor privado para promover a substituição, no processo produtivo, dos HCFCs
por substâncias inofensivas à camada de ozônio e ao meio ambiente. Além disso,
serão realizadas atividades de gestão e de verificação dados referentes ao
consumo dos hidroclorofluorcarbonos em território nacional.
Consulta pública
Os brasileiros poderão contribuir para a exclusão
das substâncias destruidoras de ozônio no processo produtivo brasileiro. Até o
próximo dia 14, está aberta consulta pública para o recebimento de
contribuições para a segunda etapa do Programa Brasileiro de Eliminação dos
Hidroclorofluorcarbonos (PBH), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente
(MMA).
O objetivo é definir as ações que serão executadas
de 2015 a 2020 e solicitar recursos para essa execução. Na primeira etapa do
programa, o Brasil se comprometeu a congelar o consumo dos HCFCs e a reduzir em
16,6% o uso das substâncias até 2015. Para 2020, a meta é reduzir em 35% do
consumo da linha de base.
As contribuições serão analisadas e servirão para
subsidiar a construção da segunda etapa do PBH, que será submetida ao Comitê
Executivo do FML, em reunião marcada para novembro próximo. Para participar,
basta acessar o documento, preencher o formulário
e enviar para ozonio@mma.gov.br.
* Edição: Sérgio Maggio.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Nenhum comentário:
Postar um comentário