Proteção global de áreas
ambientais deve ser prioridade para alcançar metas de biodiversidade.
por
Redação da ONU Brasil
O arquipélogo de Fernando de
Noronha foi declarado um patrimônio natural mundial pela UNESCO. Foto: EBC.
Áreas protegidas já cobrem 15,4% da superfície
terrestre do mundo e 8,4% das áreas marinhas sob jurisdição nacional,
refletindo aumento da preocupação com biodiversidade e serviços ecossistêmicos.
É necessário aumentar os esforços a favor da
priorização da proteção de áreas importantes para a biodiversidade e para o
funcionamento dos ecossistemas sob condições igualitárias, uma vez que o mundo
busca alcançar a meta de expansão das áreas de proteção até 2020, afirmou o
relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) da última
quinta-feira (13).
A série de relatórios ‘Planeta Protegido‘, lançada
em 2012, ajuda a monitorar o progresso internacional voltado ao alcance de uma
das 20 metas de biodiversidade de Aichi, que estabelece o objetivo de igualdade
no gerenciamento das áreas de conservação em pelo menos 17% da zona terrestre
do planeta e em 10% da zona marinha até 2020.
Devido ao aumento constante da cobertura nos
últimos anos, as áreas protegidas já cobrem 15,4% da superfície terrestre do
mundo e 8,4% das áreas marinhas sob jurisdição nacional. Esse aumento reflete a
importância que os países estão concedendo à conservação da biodiversidade e aos
serviços ecossistêmicos que fornecem, disse o relatório.
Mas o relatório adverte que a meta não será
cumprida apenas pela medição da cobertura geográfica das áreas protegidas. Para
isso, é necessário articular uma ação global dirigida às áreas a serem protegidas,
melhorar os planejamentos nacionais e avaliar a eficácia do gerenciamento das
áreas sob proteção.
Fonte: ONU Brasil
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