quarta-feira, 1 de junho de 2016

Empresas e indústrias podem aderir ao Registro Público de Emissões de GEE.
Os GEE colaboram para o aquecimento global e as mudanças climáticas em curso. Foto: John Watson/Flickr/(cc).

O Registro Público de Emissões (RPE) de gases de efeito estufa (GEE) está recebendo, até 10 de maio, inscrições de empresas e de indústrias de todos os setores interessadas em publicar seus inventários de emissões – agregando transparência a seus negócios – e, ao mesmo tempo, atender às regulações brasileiras de redução de GEE para áreas estratégicas da economia nacional, como já indica o chamado Plano Indústria.

Os GEE colaboram para o aquecimento global e as mudanças climáticas em curso, e sua redução gradual e contínua no âmbito mundial será mandatória, como ficou evidente no Acordo de Paris, assinado por 195 países durante a conferência do clima da ONU (COP21) em 2015.
Para inscrições, acesse aqui.

Os GEE colaboram para as mudanças climáticas em curso e sua redução gradual e contínua em nível mundial será mandatória, como ficou evidente no Acordo de Paris assinado por 195 países durante a conferência do clima da ONU (COP-21) em 2015. O Acordo de Paris deve impactar substancialmente a dinâmica do comércio internacional, e produtos e serviços com baixo impacto em emissões de GEE ganharão competitividade global.

No Brasil, a plataforma referência para publicação de inventários é o RPE – uma iniciativa do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP). A plataforma faz parte das ações do Programa Brasileiro GHG Protocol, que auxilia as empresas brasileiras na mensuração e na gestão de suas emissões por meio do método mais utilizado no mundo, o Green House Gas Protocol (GHG Protocol) (http://www.fgv.br/ces/ghg).

O RPE publica anualmente inventários de empresas de todo o Brasil e dos mais diversos setores. Em 2016, ganhou uma nova versão online, o que possibilitará no futuro a integração de dados de emissões empresariais com outras plataformas – como aquelas que venham a ser mandatórias pela legislação brasileira em construção. Isso significa que as empresas e as indústrias que aderirem ao RPE estarão um passo à frente para se adequar aos novos contextos exigidos pela economia de baixo carbono.


Fonte: EcoD

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