Perigos
das alterações climáticas para a saúde pública.
O governo dos Estados Unidos publicou hoje
(5) os resultados de um estudo que conclui que as alterações climáticas terão
efeitos nocivos na saúde pública da população nas próximas décadas.
Por Redação da Agência Lusa –
Desenvolvido durante três anos por órgãos
federais, o estudo mostra que no verão de 2030 serão registradas cerca de 11
mil mortes, em comparação com os números atuais, por causa do “calor extremo”,
e que em 2100 o número de mortes devido às altas temperaturas chegará a 27 mil,
caso não seja feito um esforço “acelerado” para conter as alterações
climáticas.
A Casa Branca citou o aumento das doenças
transmitidas por insetos e a redução do valor nutricional dos alimentos como
exemplos de perigos derivados das mudanças climáticas para os seres humanos.
“A necessidade de passar à ação contra as
alterações climáticas é muito explícita quando se olha para a saúde pública.
Não se trata apenas dos glaciares e dos ursos polares. É sobre a saúde dos
nossos filhos”, disse, na apresentação do estudo, a administradora da Agência
de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos, Gina McCarthy.
O relatório mostra ainda a necessidade de ir além
dos acordos alcançados em Paris, em dezembro do ano passado, por quase 200
países em relação à luta contra as alterações climáticos, ao considerar que
eles são insuficientes para evitar grande parte das consequências.
* Edição:
Graça Adjuto.
Fonte: Agência
Brasil
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