Banco
Mundial mobiliza US$ 81 bilhões para combater mudança climática.
Fatores ligados ao clima contribuem para a
insegurança alimentar. Foto: FAO/Eliza Deacon.
Dinheiro vem de seis maiores Bancos Multilaterais
de Desenvolvimento e de outros grandes investidores; em 2015, instituições
financeiras disponibilizaram mais de US$ 25 bilhões em projetos de mitigação e
adaptação.
Edgard Júnior, da Rádio ONU –
O grupo Banco Mundial conseguiu mobilizar US$ 81
bilhões para projetos de combate à mudança climática financiados pelos seis
maiores Bancos Multilaterais de Desenvolvimento, MDBs pela sigla em inglês, e
outros investidores.
A contribuição global dessas instituições
financeiras ganhou reforço em dezembro do ano passado, depois da reunião do
Acordo de Paris, na COP21.
Mitigação e Adaptação
Em 2015, os MDBs liberaram mais de US$ 20 bilhões
para atividades de mitigação e outros US$ 5 bilhões para projetos de adaptação
dos países às mudanças climáticas.
As atividades de mitigação envolvem projetos para a
redução das emissões de gases que causam o efeito estufa. Eles serão feitos
através da adoção de medidas de eficiência energética e do uso de fontes de
energia limpa e renováveis.
Desde 2011, os Bancos Multilaterais de
Desenvolvimento já disponibilizaram mais de US$ 131 bilhões em financiamentos
para questões sobre o clima.
Energia Renovável
A Europa e as regiões não-europeias do continente
além da Ásia central receberam a maior parte do dinheiro, aproximadamente 20%.
Em seguida estão o sul da Ásia, América Latina e o Caribe, leste da Ásia e
Pacífico e as regiões Subsaariana, leste, central e norte da África.
Os financiamentos de adaptação foram feitos
principalmente nos setores de abastecimento de água e saneamento básico,
energia, transporte e infraestrutura. Já em relação à mitigação, os
financiamentos foram para os setores de agricultura, energia renovável e
transporte de baixo carbono.
O diretor-sênior do Grupo Banco Mundial, John
Roome, disse que “2015 ficará na história como o fim do primeiro capítulo da
transição mundial para um futuro de baixo carbono e mais resiliente”.
Fonte: Rádio ONU
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