10 fatos
sobre comida e nutrição no Brasil.
Programa Mundial de Alimentos publicou lista
nesta terça-feira (16); agência afirma que país registra “enormes melhorias”
nas últimas décadas graças à mobilização da sociedade civil, alocação de
recursos para área e “compromisso político seguido de ação”.
Laura Gelbert, da Rádio ONU –
O Programa Mundial de Alimentos, PMA, publicou
uma lista com 10 fatos sobre comida e nutrição no Brasil.
Segundo a agência da ONU, nas últimas décadas, o
país tomou medidas contínuas para reduzir a desnutrição e seu compromisso deu
resultado. Enquanto os olhos estão voltados aos Jogos Olímpicos Rio 2016, o PMA
destaca 10 coisas importantes sobre comida e nutrição.
Enormes Melhorias
Logo no primeiro item, a lista da agência afirma
que o Brasil fez “enormes melhorias” em nutrição nas últimas décadas graças à
mobilização da sociedade civil, alocação de recursos para área e “compromisso
político seguido de ação”.
O Centro de Excelência Contra a Fome, uma
iniciativa conjunta do PMA e do governo brasileiro também é citado na lista. De
Brasília, o diretor adjunto da agência da ONU no país, Peter Rodrigues, falou à
Rádio ONU sobre o programa.
Centro de Excelência
“O Centro foi criado há 5 anos, parceria do PMA e
do governo brasileiro, para compartilhar bons exemplos e sucessos que o Brasil
teve em conseguir sair do Mapa da Fome há três anos. O Centro começou a
compartilhar boas práticas do Brasil com países que querem aprender e
implementar esses programas”.
A lista do PMA também destaca que as taxas de
nanismo caíram de 19% em 1989 para 7% em 2007. Índices de desperdício, segundo
a agência, estão muito baixos em 2%.
Constituição
Em 2010, o Brasil incluiu o direito humano à
comida em sua constituição, um dos únicos três países do mundo a fazer isso,
ressaltou a agência.
A lei determina ausência de fome e desnutrição e
acesso à comida saudável adequada.
Amamentação Exclusiva
A agência destaca que a amamentação exclusiva de
bebês com menos de seis meses passou por uma melhoria notável de 2% em 1986
para 39% em 2006.
A lista do PMA menciona ainda que apesar de forte
resistência da indútria, em 2015 o Brasil conseguiu aplicar uma lei que
regulamenta a comercialização de substitutos do leite materno.
Obesidade
No entanto, o PMA afirmou que nem todas as
mudanças foram para melhor. Sobrepreso e obesidade entre adultos estão em alta,
em taxas de 54% e 20% respectivamente e os números estão crescendo.
Apesar de melhorias recentes na distribuição de renda,
a pobreza permanece extensa e insegurança alimentar e nutricional permanece um
problema em algumas comunidades.
Merenda Escolar
A agência cita que estudantes em escolas públicas
brasileiras recebem pelo menos uma refeição por dia como parte do Programa
Nacional de Alimentação Escolar, Pnae.
Desde 2009, pelo menos 30% da comida do programa
deve ser comprada de pequenos produtores, o que que os apoia e aumenta o acesso
a alimentos frescos e nutritivos, segundo o PMA.
Orientações Inovadoras
O nono ponto da lista ressalta a publicação pelo
Brasil de “orientações inovadoras” sobre dieta alimentar “encorajando pessoas a
evitarem produtos ultra-processados e cozinhar alimentos integrais em casa”.
Outra recomendação seria “comer acompanhado para
aumentar a apreciação da comida”.
Fonte: Rádio
ONU
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