Corte de R$ 200 mi da Noruega
para Amazônia tem efeito político, análise do professor Marcelo Pereira de
Souza.
Análise é do professor Marcelo Pereira de Souza, da
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
Por Redação, Rádio USP
m recente viagem à Europa, o presidente Michel
Temer fez uma parada na Noruega. A visita oficial àquele país foi marcada por
constrangimentos. Além de se referir ao país como sendo a Suécia, a comitiva em
que estava o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, ouviu de
autoridades norueguesas que haverá um corte de 50% no repasse para o Fundo
da Amazônia, cerca R$ 200 milhões, metade do que a Noruega destinou ao fundo no
ano passado.
Foto:
Mácio Ferreira / Ag. Pará via Fotos Públicas
A Noruega é o principal financiador do Fundo da
Amazônia. A Alemanha e a Petrobras são os outros dois financiadores. O corte
das verbas se deve, segundo os noruegueses, às falhas nas políticas públicas
brasileiras de preservação ambiental.
O professor Marcelo Pereira de Souza, da Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, especialista
em meio ambiente, analisou as consequências que esse corte pode trazer para o
País. Para ele, mais do que financeiro, pois pode comprometer parte dos
projetos de assistência aos ribeirinhos e comunidades indígenas, o prejuízo
maior será político.
Fonte: USP
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