Cidades
sustentáveis na COP22.
Marcos Pontes falou sobre a experiência de ver o
mundo do espaço e de como manter o planeta habitável para as futuras gerações;
ele participa de um projeto da Unido para a criação de uma cidade sustentável
no Marrocos e quer levar a ideia para o Brasil também.
Por Edgard Júnior, da Rádio ONU –
O astronauta brasileiro Marcos Pontes anunciou que
está participando de um projeto para a criação de uma cidade sustentável no
Marrocos.
Pontes, que é embaixador da Agência da ONU para o
Desenvolvimento Industrial, Unido, está em Marrakech, na Conferência das Nações
Unidas sobre mudança climática, COP22.
Cidade Sustentável
Em entrevista à Rádio ONU, ele falou sobre o plano
da criação de uma cidade sustentável.
“A minha fundação, Fundação Astronauta Marcos
Pontes e a Unido, em parceria, desde 2011, nós iniciamos um projeto no Brasil,
mais especificamente em Roraima, na tentativa de transformar o estado em o
primeiro Eco-Estado do planeta. Dessa experiência, que a gente teve com esse
projeto lá, e ainda está tendo, eu fui convidado a participar aqui também nas
discussões dessa cidade, é chamada Zenata. Ela é patrocinada pela CDG e eles
estão desenhando essa cidade, o conceito é completamente sustentável.”
Ele disse que o objetivo é criar o núcleo de uma
cidade que sirva de modelo de desenvolvimento sustentável para o resto do
planeta, levando em consideração cada condição ambiental. Ele quer aplicar a
ideia também no Brasil.
Foto: Banco Mundial/Gerardo Pesantez
“E agora da minha Fundação, ainda contando com essa
parceria com a Unido e outras instituições, a gente está tentando colocar esse
projeto em uma cidade. Então a gente tem algumas cidades que são candidatas a
isso, como Agudos, no interior de São Paulo, outra possibilidade seria Ubatuba,
que a gente conversou com o prefeito, Paraupebas é outra possibilidade. Então a
gente tem analisado para implementar esse projeto em uma cidade para iniciar.”
30 Anos
Pontes disse que o processo de mudança de uma
cidade comum para uma cidade sustentável deve durar aproximadamente 30 anos.
Na sua opinião, isso não representa muito tempo já
que existem várias fases de mudança e nem tudo acontece ao mesmo tempo.
Ele explicou que é necessário modificar não só o
setor de tecnologia e de construção, mas também a cultura, a educação das
pessoas para esse novo tipo de vida.
Fonte: Rádio ONU
Nenhum comentário:
Postar um comentário