Chamada
incentiva ações de eficiência energética em Instituições de Educação.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
quer ajudar as Instituições Públicas de Educação Superior a reduzir a conta de
energia, a trocar equipamentos energeticamente ineficientes por outros mais
eficientes e a implementar sistemas de geração própria de energia
(minigeração).
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
quer ajudar as Instituições Públicas de Educação Superior a reduzir a conta de
energia, a trocar equipamentos energeticamente ineficientes por outros mais
eficientes, a implementar sistemas de geração própria de energia (minigeração),
além de promover a mudança de hábito de consumo de professores, alunos e
funcionários no que diz respeito ao uso da energia elétrica. Para isso, a
Agência publicou nesta quarta-feira (16/11) no Diário Oficial da União o aviso
da Chamada de Projeto Prioritário de Eficiência Energética intitulada
“Eficiência Energética e Minigeração em Instituições Públicas de Educação
Superior”. A autarquia conta com o interesse das distribuidoras de energia, que
são obrigadas por lei a aplicar, anualmente, um percentual mínimo de sua
Receita Operacional Líquida (ROL) em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento
Tecnológico do Setor de Energia Elétrica (P&D).
De acordo com o edital, deverão ser observadas as
seguintes diretrizes básicas: a proponente do projeto deverá, necessariamente,
ser uma distribuidora. Já as geradoras e transmissoras poderão aportar recursos
do Programa de P&D como cooperadas. Caso decida participar, a empresa
deverá sinalizar à ANEEL o interesse por e-mail
(prioritarioestrategico1@aneel.gov.br) em até 30 dias da publicação da Chamada.
Confira os prazos abaixo.
A Agência constatou que o gasto com energia
elétrica representa um dos principais itens de custeio das Instituições
Públicas de Educação Superior e que parte considerável dessa despesa poderia
ser evitada por meio de ações de eficiência energética e da implantação de
sistemas de geração própria de energia (minigeração).
De acordo com a Secretaria de Ensino Superior
(SESu) do Ministério da Educação, o valor total pago, em 2015, apenas pelas
Universidades Federais, foi de cerca de R$ 430 milhões. Segundo a SESu, as
despesas com energia elétrica dessas instituições despontam como o 3º maior
grupo e representam cerca de 9% dos gastos apurados em 2015. Constata-se,
também, que parte considerável desse gasto se refere ao uso de equipamentos
ineficientes e altos índices de desperdício de energia.
Cabe à Agência
regulamentar o investimento no programa de P&D e eficiência energética,
acompanhar a execução dos projetos e avaliar seus resultados. Mais informações
no site da ANEEL.
Fonte: ENVOLVERDE
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