Arrecifes
de corais estão ameaçados.
Índice pode subir para 90% até 2030. Foto:©
Evergreen/Unesco.
Unesco lança nova base de dados globais sobre vida
marinha; 50% dos estoques de peixes nos grandes ecossistemas marinhos são
superexplorados; por ano, vida marinha contribui com US$ 28 trilhões para a
economia global.
Leda Letra, da Rádio ONU –
A Unesco lançou esta quarta-feira uma base de dados
sobre a vida marinha, com informações que podem ajudar na criação de políticas
públicas para o setor.
Segundo a agência da ONU, 60% dos arrecifes de
corais do mundo estão ameaçados. O índice pode subir para 90% até 2030 com a
pressão que os arrecifes sofrem das atividades locais e da mudança climática.
Peixes
Cerca de 50% dos estoques de peixes em grandes
ecossistemas marinhos, GEMs, são superexplorados. Existem 66 GEMs no mundo e
nas últimas décadas, 64 apresentaram aquecimento dos oceanos.
Para a Comissão Oceanográfica Intergovernamental da
Unesco, os novos dados são “alarmantes”.
Poluição
Além da mudança climática, a atividade humana
também está impactando os oceanos de forma negativa, causando piora na saúde da
vida marinha e declínio da produtividade devido à poluição e a peixes que não
estão apropriados para a pesca.
As projeções são ainda mais negativas: a situação
pode piorar de forma “desastrosa” entre 2030 e 2050, impactando o turismo e a
economia. Por isso, os governos precisam ampliar a capacidade de conservação e
do uso sustentável de mares e oceanos.
Os ecossistemas marinhos contribuem com US$ 28
trilhões ao ano para a economia global, com pescados, turismo, atividades
recreativas e protegendo áreas costeiras de enchentes e erosão.
Fonte: Rádio ONU
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