Pacto Mundial de Prefeito pelo Clima ganha adeptos.
A cidade de São José dos Campos
busca avançar na Agenda 2030 das Nações Unidas, que prevê maior
sustentabilidade e comprometimento ambiental nas cidades. Depois de
adoção de carros elétricos na frota da guarda municipal e de
lâmpadas de led e o uso de imagens de satélites para evitar a
devastação de áreas preservadas, a prefeitura local
comprometeu-se com a Pacto Mundial de Prefeitos pelo Clima e a
Energia.
Esse tratado é uma coalizão global
de líderes municipais dedicada à reduzir emissões de gases
de efeito estufa, tornando as comunidades mais resistentes às
mudanças climáticas. O nível de resiliência das cidades quanto às
mudanças climáticas e seus eventos extremos tem sido uma das
grandes preocupações do Painel Intergovernamental de Mudanças
Climáticas (IPCC), órgão científico e consultivo da ONU.
A assinatura do documento ocorreu
durante a abertura do Workshop Mover – Mobilização para Ordenação
e Viabilização de Espaços Urbanos Resilientes. Realizado pela
prefeitura em parceria com o Centro Nacional de Monitoramento e
Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o evento foi realizado na
cidade durante essa semana.
Segundo o prefeito, Felício Ramuth,
ao participar do Pacto Global de Prefeitos, São José dos Campos
reforça o compromisso com a ação climática, avaliando as emissões
de gases de efeito estufa e as consequências atuais das mudanças
climáticas em âmbito local. A intenção é criar um plano de
atividades que tenham por objetivos de reduzir as emissões e
implementar um sistema comum para monitorar riscos climáticos.
Representantes de diversos outras
prefeituras do Estado de São Paulo destacaram já estarem colocando
em curso algumas das ações propostas dentro do novo pacto. Como
trabalhos para a construção da Política Municipal de
Adaptação e Mitigação às Mudanças Climáticas. No caso de
São José dos Campos, outros instrumentos de planejamento e gestão
estão sendo elaborados, como o Plano Diretor de Desenvolvimento
Sustentável e o Plano de Macrodrenagem.
A cidade também foi uma das
pioneiras na captação do gás metano emitida no aterro sanitário,
que ocorre desde 2006, e utilizar para a geração de energia que
passou a ser utilizada em prédios públicos, como escolas.
Fonte: ENVOLVERDE
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