ONU avalia que furacão Irma
quebrou ‘uma série de recordes’.
Ventos iniciados na quinta-feira ultrapassaram os 297 km/h por 37 horas consecutivas; especialistas preveem aumento da frequência de furacões de categorias 4 ou 5 durante o século 21.
Menino observa estragos do Furacão em Nágua, República Dominicana. Foto: Unicef
Da ONU News em Nova Iorque.
O furacão Irma “quebrou uma série de recordes” e
já é considerado o mais forte do Atlântico fora do Caribe e Golfo do México,
segundo a ONU. O furacão teve ventos que ultrapassaram os 297 quilômetros por
hora durante 37 horas. Com isso, o Irma torna-se o furacão de maior intensidade
até agora. A informação é da ONU News.
Para chegar às conclusões, a Organização Mundial
de Meteorologia (OMM), em Genebra, usou dados obtidos por especialistas em
tempestades tropicais da Universidade do Estado de Colorado.
De acordo com a informação, o Irma também gerou a
maior energia ciclônica acumulada do que as oito primeiras tempestades
combinadas desta temporada de furacões do Atlântico, desde o Arlene até o
furacão Harvey.
Falando a jornalistas, porta-vozes de agências da
ONU afirmaram que as reservas alimentares de contingência enviadas para o Haiti
são suficientes para atemder mais de 150 mil pessoas em um mês e que os
caminhões conseguiram chegar ao norte do país.
De acordo com especialistas, simulações recentes
revelaram que há uma possibilidade de aumento da frequência de furacões de
categorias 4 ou 5 e de registos de clima mais quente durante o século 21. O
Irma foi um dos três furacões ativos semana passada na região da bacia
atlântica, juntamente com o José e o Cátia, numa “situação rara mas não sem precedentes”.
O mesmo ocorreu em 1967, 1980, 1995, 1998 e 2010.
As ilhas baixas do Caribe que incluem São
Martinho, St. Maarten e Barbuda, bastante atingidas, declararam estados de
emergência nas áreas afetadas.
Fonte: EBC
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