Conheça empresas no país que aderiram a sustentabilidade.
Os hábitos de consumo da sociedade
contemporânea trazem diversas consequências. Entre elas, um meio
ambiente desgastado, que não consegue se recuperar a tempo dos danos
causados pelo excesso de consumo. Partindo da necessidade de
conscientização sobre o modo de viver, o dia 5 de junho é marcado
como o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Com o objetivo principal de chamar a
atenção para os problemas ambientais e para a importância da
preservação dos recursos naturais, a data traz uma reflexão sobre
o modo de viver. Entretanto, para que ocorram mudanças
significativas, é necessário ter atitudes sustentáveis todos os
dias do ano.
Para isso, as principais empresas do
setor de decoração, preocupadas com o excesso e com a degradação
ambiental, promovem mudanças no modo de ver, tratar e produzir, com
a finalidade de exercer um consumo consciente.
By Kamy: investimento e
consentimento.
A By Kamy contratou uma empresa de
consultoria ambiental focada no desenvolvimento de projetos e
serviços ligados ao melhor aproveitamento econômico e à
preservação ambiental.
Assim, passou a enfatizar suas práticas de reciclagem, doação, uso consciente de produtos e matérias-primas, além do aperfeiçoamento de peças em parceria com ONGs para o reaproveitamento de materiais.
Também, algumas atitudes fazem
parte do dia a dia da marca: separação do lixo para reciclagem,
reuso da água, aplicação em todas as áreas do galpão e dos
showrooms de um piso especial para melhor drenagem da água e
incentivo ao consumo de produtos elaborados com matérias-primas
naturais.
Eucatex: madeira no piso e no
reaproveitamento.
A Eucatex possui o selo FSC –
Forest Stewardship Council® (Conselho de Manejo Florestal) em todos
os seus produtos provenientes de madeira, atestando, assim, a
responsabilidade da origem do material que utiliza em seus processos.
Além disso, a empresa investe no
Programa de Reciclagem Eucatex, que tem o objetivo de reaproveitar os
resíduos de madeira, reduzindo a poluição e gerando energia, por
meio da utilização de biomassa além da responsabilidade ambiental,
deixando de descartar os resíduos nos aterros e terrenos baldios em
um raio de 100km da fábrica da Eucatex em Salto, interior de São
Paulo, visando usar este material na co-geração de energia. Também,
parte da madeira que seria descartada é utilizada em reformas ou na
troca de móveis.
FK Grupo: menos buracos na camada de
ozônio.
O FK Grupo foi a primeira empresa do
setor a buscar a eliminação total de CFC (Clorofluorcarboneto) na
produção de espuma, além de cumprir normas para gerar produtos
sustentáveis e de menor impacto ambiental em relação aos seus
similares. A colaboração em ações como o Programa da Organização
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) evidencia o papel
de destaque do grupo no cenário ecológico global.
Além disso, a empresa conta com um
Programa de Controle de Qualidade composto por sofisticados
laboratórios, que analisam desde a matéria-prima até o produto
final, através de testes que comprovam o alto nível de resistência,
durabilidade e segurança dos produtos, reduzindo, assim, o consumo.
Ademais, sua matriz energética é baseada em meios de geração de
energia renováveis, como a solar, hidrelétrica, biogás, PCH e
geração de energia a partir de aterros sanitários.
Futon Company: aproveitar e
reaproveitar.
A Futon Company investe em
diferentes frentes de sustentabilidade, como na produção nacional
baseada na qualidade e longevidade, por meio do uso de materiais
naturais, reciclados ou de origem controlada; utilização de
matéria-prima sustentável local, tendo como consequência imediata
a redução da pegada de carbono; e hiperextensão da vida útil de
cada produto, garantindo a desaceleração da compra.
Além disso, seus produtos não
somente são recicláveis, como também produzidos com tecidos
reciclados. Os ateliês de produção não usam água e o lixo é
limpo, com reciclagem sistemática dos resíduos. A sobra das espumas
bio dos futons é picotada para compor o enchimento dos pufes. O
algodão que sobra é reprocessado em mantas. Os retalhos de tecidos,
quando não reciclados internamente, vão para ONGs.
Grupo Eliane: prudência antes e
depois.
Os cuidados com o meio ambiente
começam ainda antes de iniciar o processo de produção nas fábricas
do Grupo Eliane: em busca do menor impacto ambiental possível
causado pela mineração, responsável por 50% das matérias-primas
utilizadas na fabricação de cerâmica, a marca investe em um
constante aperfeiçoamento das técnicas de lavra e recuperação das
áreas degradadas, a fim de destiná-las a novas atividades, como
pastagem, agricultura, reflorestamento e habitação.
Todas as fábricas prezam a proteção
dos recursos hídricos. Exemplo disso é a construção de um sistema
para tratamento de efluentes em Criciúma, um projeto para fechamento
do circuito de resíduos em Cocal do Sul, que garante o tratamento e
reaproveitamento de 100% dos rejeitos e a Estação de Tratamento de
Efluentes na Bahia. Além disso, em sua sede, a água da chuva é
captada, tratada e utilizada pela empresa.
Os resíduos sólidos gerados pelas
atividades da empresa são separados para posterior reaproveitamento,
reciclagem ou destinação adequada.
Guararapes: produção de
matérias-primas.
A Guararapes utiliza em seu processo
produtivo pinus de reflorestamento. Os resíduos da madeira utilizada
no processo de fabricação do compensado se tornam matéria-prima na
produção do MDF, o que resulta em qualidade e sustentabilidade. A
marca possui, também, certificação FSC – Forest Stewardship
Council® (Conselho de Manejo Florestal).
Além disso, se responsabiliza pelo
tratamento de toda a água utilizada em seus processos produtivos,
que é devolvida ao meio ambiente em condições superiores à
captação e em total conformidade com o exigido pelos órgãos de
proteção ambiental.
Monica Cintra: esculpindo a
natureza.
O trabalho de Monica começa no
próprio campo, retirando de pastos e florestas madeiras em processo
de envelhecimento e árvores tombadas encontradas em matas, no fundo
de rios ou trazidas pelo mar. Além de incentivar e propagar a
sustentabilidade, o processo de reaproveitamento da madeira aproxima
a designer da população local, especialmente onde ainda as
queimadas fazem parte da cultura.
Outra opção de resgate é o manejo
sustentável, que são madeiras comercializadas com autorização do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) através do Documento
de Origem Florestal (DOF), um sistema eletrônico de controle do
governo federal. Depois de selecionadas, as madeiras, ainda na sua
forma bruta e com resquícios da mata de onde foi recolhida, como
micro-organismos e efeitos de queimadas, seguem para o local de
tratamento. Lá, a madeira passa por uma limpeza cuidadosa e
descupinização, que dura cerca de oito a nove meses, quando fica
sob sol e chuva, sofrendo uma acidificação para os poros ficarem
mais abertos.
Santa Luzia: materiais de construção
reciclados e recicláveis.
O que para muitos é lixo e sem
utilidade para Santa Luzia é matéria-prima. A marca em meados de
2002 desenvolveu um processo que culminou na substituição de cerca
de 98% da madeira utilizada na fábrica. Por meio da reciclagem do
EPS (Poliestireno Expandido), popularmente conhecido como Isopor®, a
empresa revolucionou sua produção.
As características do EPS, um
plástico muito leve, com um processo de fabricação que consome
pouca energia e gera pouquíssimos resíduos sólidos e líquidos
fazem desse material fundamental em segmentos da economia na área
alimentícia, construção civil, médico-hospitalar, veterinária,
eletroeletrônica, automotiva, agronegócios, entre outros.
O ciclo do bem se inicia com a
coleta do material, que é enviado por cooperativas de reciclagem
onde é feita a triagem. O EPS é compactado em uma máquina que
retira todo ar do produto, que equivale a 98% do volume do produto.
Isso, traz viabilidade econômica tanto na captação quanto no
transporte.
A partir dessa compactação, que
transforma o EPS em matéria-prima novamente, a empresa produz
perfis, molduras, revestimentos de pisos e paredes, com foco em alto
padrão de qualidade, durabilidade, e na minimização de impactos no
meio ambiente. A Santa Luzia dá o destino correto para cerca de 10%
dos Poliestireno e Poliuretano produzido no Brasil.
Tarkett: economia circular na
construção civil.
A Tarkett, principal fabricante de
pisos vinílicos no mundo, acredita que o desenvolvimento sustentável
não é uma obrigação apenas, mas uma oportunidade que abre novas
perspectivas. Por isso a empresa integrou o desenvolvimento
sustentável em todas as suas ações e também na sua abordagem aos
diferentes públicos, ambicionando ser o líder global em soluções
inovadoras que gerem valor para os clientes de forma sustentável.
Única fábrica de pisos vinílicos
no Brasil, a Tarkett tem capacidade de tratar mais de 90
toneladas/mês de sucatas e aparas recicladas para reutilização na
produção de pisos vinílicos no país. A iniciativa impulsionou o
uso de materiais reciclados de vários setores (blisters de
medicamentos, aparas de SIM cards de celulares), evitando que 960
toneladas de resíduos por ano fossem para aterros.
UNLIMITED: tecnologia que une
sustentabilidade e segurança.
A UNLIMITED Pool, braço da iGUi
para projetos mais elaborados, tem um sistema completo automatizado,
o que permite menos desperdício. Utiliza o sistema Eletronic System
para controlar funcionalidade e equipamentos, como filtragem,
iluminação, temperatura, portão da garagem e luzes do jardim –
tudo na palma da mão. O sistema de filtragem, além de consumir
menos água e eletricidade, sua construção emite 32 vezes menos CO2
do que de piscinas de concreto. Além disso, conta com sistema de
sucção aberta, sendo o mais seguro do mercado.
Fonte: ENVOLVERDE
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