sábado, 2 de junho de 2018


Cemaden e entidades de ensino discutem experiências em educação ambiental.

O Cemaden Educação, em parceria com diversas instituições, lançou a 3ª edição da Campanha da #AprenderParaPrevenir, com o objetivo de ampliar a mobilização e incentivar projetos e práticas em prevenção de riscos de desastres socioambientais.

Como processos cumulativos de experiências e aprendizagens da educação ambiental – crítica, participativa e emancipatória – podem contribuir com a educação em prevenção de riscos e desastres? Como a educação ambiental tem potencial político e transformador para a construção de escolas sustentáveis e resilientes, em tempos de mudanças climáticas? Estas foram algumas questões abordadas durante os debates realizados na mesa redonda “Contextos e práticas em Educação Ambiental” na semana passada, na Universidade de São Paulo (USP), com a participação da equipe do Cemaden Educação, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Organizada pela prof.ª Rosana Louro Ferreira Silva e pelo Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental e Formação de Educadores (IBUSP), a mesa redonda reuniu cerca de 50 pessoas – envolvendo profissionais da área e estudantes da graduação e pós-graduação – que discutiram as práticas de diversos educadores e pesquisadores presentes.

A pesquisadora e antropóloga Rachel Trajber, do Cemaden Educação, falou sobre os projetos desenvolvidos em parceria com escolas, Defesas Civis Municipais e universidades, além da participação ativa da comunidade escolar. Abordou, também, a rede de compartilhamento de estudos e pesquisas escolares, disponibilizada no site do Cemaden Educação, em expansão para todo o território nacional.

“O Cemaden Educação trabalha junto às comunidades escolares no desenvolvimento de atividades educativas, voltadas a criar uma cultura de percepção e de prevenção de riscos de desastres geo-hidrológicos. Essas atividades envolvem tanto conhecimentos das Ciências Naturais, ao mesmo tempo que integra a diversas disciplinas das Ciências Sociais e Humanas”, destaca a pesquisadora.

Com atividades disponíveis desde 2014, o site do Cemaden Educação (educação.cemaden.gov.br) propõe orientações e metodologias para as escolas se envolverem com a ciência cidadã, fazerem suas pesquisas e disponibilizarem os resultados em rede de compartilhamento de informações, conhecido como crowdsourcing. Além disso, oferece sugestões e dicas para a gestão participativa de intervenções na comunidade, por meio da Comissão de prevenção de desastres e proteção da vida – Com-VidAção.

Além da experiência do Cemaden Educação, três educadoras ambientais compartilharam abordagens educativas e aprendizados de suas instituições. Kátia Rancura da Fundação Parque Zoológico de São Paulo abordou o potencial educativo de espaços de educação não formal como os zoológicos e apresentou as principais características e atividades do Programa de Educação Ambiental do Zoológico de São Paulo. Elaine Colin, da Prefeitura de Santo André, relatou a experiência de envolvimento das escolas estaduais, municipais e comunidades residentes nas áreas de mananciais do município de Santo André (SP), com enfoque no Plano de Educação Ambiental para gestão e conservação dos recursos hídricos. No final, Paula Hirata, do Saneamento Ambiental (Semasa), apresentou as experiências de educação ambiental como instrumento de participação no município de Santo André.


Fonte: ENVOLVERDE

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