Óleo de cozinha pode ter lei que regulamente seu descarte.
O descarte ambientalmente adequado
do óleo de cozinha pode se tornar obrigatório. Hoje, esse resíduo
costuma ser despejado no ralo da pia, contribuindo para entupir as
instalações sanitárias (as caixas de gordura, em especial) e as
redes de esgoto. Um projeto de lei que altera a Política Nacional de
Resíduos Sólidos para incluir o óleo de cozinha e demais gorduras
de uso culinário na lista de produtos do sistema de logística
reversa está na pauta da Comissão de Meio Ambiente (CMA) desta
terça-feira (3).
A intenção é repassar a
responsabilidade pela coleta, pelo reaproveitamento e pelo descarte
correto desses materiais para seus fabricantes. “Óleo de cozinha
jogado nas águas chega a contaminar em torno de até dez mil litros
de água. Então, é uma política não muito difícil de fazer, e
que vai contribuir para o meio ambiente”, diz o senador José
Medeiros (Pode-MT) para justificar o texto (PLS 75/2017).
O relator do projeto, senador
Cristovam Buarque (PPS-DF), recomendou sua aprovação com duas
mudanças. A expectativa é de que a iniciativa traga impactos
positivos sobre a coleta e a reciclagem de óleos e gorduras
comestíveis. Segundo observou no parecer, o processamento
ambientalmente adequado não chega a 5% do volume descartado.
Se for aprovado e não houver
recurso para votação pelo Plenário do Senado, o PLS 75/2017 será
enviado à Câmara dos Deputados.
Fonte: ENVOLVERDE
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