segunda-feira, 9 de abril de 2018


Etanol Mais Verde diminui práticas nocivas ao meio ambiente em SP.

Na manhã de sexta-feira (06/04), as secretarias estaduais do Meio Ambiente e da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo assinaram a resolução que regulamenta as diretivas técnicas do Programa Etanol Mais Verde, iniciativa que há dez anos promove a adoção de boas práticas agrícolas e ambientais no setor sucroenergético paulista.

A presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Elizabeth Farina, presente na cerimônia de assinatura, ressalta que as diretivas garantem a continuidade das ações destinadas a consolidar o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva sucroenergética.

“Desde 2007, quando foi criado o Etanol Verde, as usinas e fornecedores de cana dedicaram investimentos significativos para garantir a eliminação da queima da palha da cana como método agrícola pré-colheita. Alé disso, passaram a atuar ativamente na proteção e restauração de mais de 259 mil hectares de matas ciliares e 8.230 nascentes. O objetivo, agora, é reforçar este comprometimento ambiental, missão incorporada, inclusive, ao nome do programa, que a partir deste ano passa a se chamar Etanol Mais Verde”, afirma a executiva.

“Esta nova fase do programa vai nos permitir mostrar para o mundo que o compromisso [com a indústria sucroenergética] não vai só gerar energia para os nossos carros, é água, cobertura vegatal e biodiversidade”, exaltou o secretário de Meio Ambiente do Estado, Mauricio Brusadin.

Além de dar prosseguimento às práticas de adequação ao Novo Código Florestal, conservação do solo e reuso da água, preservação da fauna e combate a incêndios florestais, as diretrizes desta segunda fase estabelecem metas objetivas para o início do processo de restauração de matas ciliares e APPs hídricas que ainda estão em estágio de restauração. As usinas terão que cumprir a determinação até 2022, já os fornecedores têm o prazo final estendido até 2025.

“Outra novidade é obrigatoriedade de inscrever essas áreas em fase de restauração no Sistema Informatizado de Apoio à Restauração Ecológica (SARE) como projetos voluntários de recuperação ambiental. São medidas fundamentais para atender à legislação ambiental e conferir ainda mais transparência aos inúmeros projetos de proteção e recuperação mantidos pelas usinas de SP”, enfatiza Elizabeth Farina.

Fonte: ENVOLVERDE

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