Festival Jane´s Walk.
Durante os dias 4 e 6 de maio
acontecerá em mais de 40 cidades em mais de 300 cidades ao redor do
mundo (https://janeswalk.org/cities/),
o festival Jane´s Walk, o festival é uma homenagem a Jornalista e
Ativista urbana, considerada pela revista Planetizen, como a
urbanista mais influente do mundo.
Durante o festival
acontecerão 2 eventos:
10:00 – Caminhada de manhã na
Paulista Aberta
11:30 – Debate com Jornalistas
sobre o legado de Jane Jacobs para as cidades no Auditório da
Livraria Martins Fontes.
Caminhada na Paulista
Aberta.
Em São Paulo haverá uma caminhada
pela Paulista Aberta, com início ás 10 horas da manhã e término
as 11:00h o evento é aberto mas é necessário fazer uma única
inscrição pelo site www.mobilidadeverde.org
A Jane’s Walk é uma caminhada
para aprender mais sobre o legado de Jane Jacobs, ao mesmo tempo em
que se pode assimilar e transmitir a complexidade das práticas
sociais no cotidiano. Segundo a autora caminhar é produzir cidadania
, é se envolver com a vizinhança, sendo a condição fundamental
para avaliar a qualidade do espaço a nossa volta, resultando na
possibilidade de construção de espaços mais humanos. Assim como
Jane Jacobs convidou durante décadas os cidadãos a sair de suas
casas e exercer sua cidadania como uma prática da democracia, a
iniciativa procura consolidar essa motivação entre membros da
comunidade. As caminhadas Jane’s Walk promovem a ocupação dos
espaços públicos de forma que elas possam ser compreendidas através
da observação pessoal e coletiva da paisagem urbana, o que
finalmente gerado do empoderamento necessário para construir não
apenas imaginário coletivo das cidades, mas novas formas de
apropriação e usos do espaço urbano.
Jane´s Walk ( Caminhadas Jane
Jacobs) foram criadas em 2007 no Canadá para promover as idéias de
Jane Jacobs, hoje as caminhadas acontecem em mais de 40 países e
centenas de cidades, sempre lideradas por voluntários locais. Cada
cidade tem um coordenador local.
Durante a caminhada serão abordados
temas e iniciativas que Jane Jacobs abordou em seu livro “Vida e
Morte das Grandes Cidades” … A cidade como um grande cenário de
práticas sociais, relações de poder, diferenças sociais, a função
, ocupação e uso do solo, a infraestrutura, que não valoriza a
escala humana, com um crescimento urbano indiferente às necessidades
das pessoas, as ruas, o tamanho das calçadas…
Logo após a caminhada faremos um
debate no auditório da livraria Martins Fontes sobre o legado de
Jane Jacobs com início as 11:30h.
Sobre Jane Jacobs
Jane Jacobs (1916-2006) foi uma
escritora, urbanista e ativista que defendeu as vozes das pessoas
comuns no planejamento do bairro e na construção de cidades.
As idéias de Jane Jacobs partiam do
princípio que a comunidade era o núcleo mais importante da cidade.
Juntar a vizinhança para caminhar pelo bairro é uma forma de
construir cidades mais humanas e sustentáveis. A caminhada coletiva
é segundo Jacobs era instrumento mais importante para
construção da nossa cidadania, porque ela possibilita que as
pessoas posssam observar , refletir, compartilhar e questionar o
espaço urbano a sua volta e coletivamente reimaginar os lugares em
que vivem, trabalham e se divertem.
Jane Jacobs publica seus primeiros
textos no jornal New York Herald Tribune , em 1935, aos 19 anos, um
ano após ter chegado em Nova York, em plena depressão dos anos
1930.
As ideias de Jane Jacobs sobre
cidades caminháveis são mais relevantes do que nunca para os dias
de hoje , sua obra mais conhecida “Morte e Vida das Grandes
Cidades” lançado em 1961 nos EUA, continua sendo leitura
obrigatória para pensadores urbanos, como ela mesmo escreve em suas
primeiras linhas “o livro é um ataque ao urbanismo centralizador”,
estão lá os conceitos e a importância de cultivar a diversidade, o
desenvolvimento do uso misto consistentes com os princípios de
planejamento e desenvolvimento de cidades compactas, a mistura de
usos da solo para criar lugares economicamente viáveis. Após 57
anos do lançamento nos EUA, suas idéias continuam mais vivas do que
nunca, não existe um só autor, planejador urbano ou de mobilidade
no mundo que não tenha citado pelo menos uma vez alguma ideia da
ativista urbana.
Maiores informações sobre o livro:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/12.137/4736?fb_comment_id=625145060847414_862318680463383#f1f314a41ed4fa4
Sobre a Caminhada:
“as coisas são invisíveis
se você não para
para reparar”
se você não para
para reparar”
Arnaldo Antunes
Como a prática do caminhar pode
construir e reconstruir lugares?
Caminhar é como semear e fazer
colheitas invisíveis de lembranças e associações que estarão
para sempre aguardando pelo nosso retorno, andar é dar significado
ao lugar, quando temos a percepção sobre as práticas sociais que
flutuam ao nosso redor.
Instruções para caminhada:
O sentido de lugar só pode ser
adquirido quando andamos a pé, é neste momento que nos conectamos
com os espaços, nosso interior é ligado com o exterior e a cidade
deixa de ser uma apenas uma abstração, ela ganha novos contornos,
sentidos, cores, vibrações, sons, é a vida acontecendo ao nosso
redor. Além do visível, do que podemos enxergar com os nossos
olhos, se pararmos para reparar (como nas palavras do Arnaldo
Antunes), iremos sentir que os lugares são pequenas cápsulas de
tempo e espaço, neste lugar contém histórias, mas como é possível
descobrir novas histórias de um lugar? Um lugar sem história é
apenas um espaço banal na cidade, mas todo espaço tem uma história,
todo o espaço é um lugar para alguém, são práticas sociais
que ficaram impregnadas nos lugares.
Nós podemos reconhecer as
histórias através das camadas do tempo, da arquitetura, da
paisagem, colagens, os sons, a vegetação, os fragmentos, os
territórios, a separação, resquícios, classes sociais, os
movimentos, as ocupações, as interações, o fluxo de negócios, a
infraestrutura, os diálogos, o silêncio, as cores, o calor, as
sensações, lembranças e associações, as histórias entre outros
elementos. Todas estas questões dão sentido para o que chamamos de
cidade, de espaço e de lugar.
Debates :
Mesa 1
Raul Juste Lores – Veja SP
Mariana Barros – Esquina
Matthew Shirts – National Geographic
Paula Miraglia – Nexo Jornal ( Mediadora)
Mariana Barros – Esquina
Matthew Shirts – National Geographic
Paula Miraglia – Nexo Jornal ( Mediadora)
Mesa 2
– André Palhano – Virada Sustentável
– Marcos ( Mandarin Mobilize)
– Natalia Garcia – Cidade para as Pessoas
Mesa 3
Debate com autores da Mesa Cidade de Pedestres
Mesa 4
Debate com grupos de caminhantes de São
Paulo
Mauro Calliari
Leticia Sabino
Meli Malatesta
Carlinhos Beutel
Leticia Sabino
Meli Malatesta
Carlinhos Beutel
Mesa de Debate com Jornalistas
11:30 – Legado de Jane Jacobs para as cidades
13:00 – Os Limites do jornalismo e ativismo urbano
14:30 – Debate com autores do livro “Cidade de Pedestres”
Ambos eventos são abertos ao público
e gratuito
Inscrições: https://www.sympla.com.br/festival-janes-walk__270525
Inscrições: https://www.sympla.com.br/festival-janes-walk__270525
Maiores detalhes sobre Jane´s
Walk: https://www.facebook.com/janeswalksampa/
Serviço:
Caminhada Jane´s
Walk São Paulo
Caminhada como prática de construção
de Lugares
Dia 06 de maio de 2018 ( Domingo)
Horário: 10h
Local: em frente a livraria Martins Fontes , Av. Paulista , 509 – Tel.: 11 2167.9900
Inscrição:
ou página FB:
mapa: https://www.google.com.br/maps/place/Livraria+Martins+Fontes/@-23.5683017,-46.6487596,15z/data=!4m2!3m1!1s0x0:0xca37f674a69a0c75?sa=X&ved=0ahUKEwjii6iIo6HaAhVChZAKHbDXBEkQ_BIIrgEwCw
Dia 06 de maio de 2018 ( Domingo)
Horário: 10h
Local: em frente a livraria Martins Fontes , Av. Paulista , 509 – Tel.: 11 2167.9900
Inscrição:
ou página FB:
mapa: https://www.google.com.br/maps/place/Livraria+Martins+Fontes/@-23.5683017,-46.6487596,15z/data=!4m2!3m1!1s0x0:0xca37f674a69a0c75?sa=X&ved=0ahUKEwjii6iIo6HaAhVChZAKHbDXBEkQ_BIIrgEwCw
Fonte: ENVOLVERDE
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