Relatórios
do IPCC mostram que extremos estão ligados ao novo clima do planeta.
Relatórios do IPCC mostram que os estudos
publicados desde o Acordo de Paris ligam cada vez mais as mudanças
climáticas aos eventos climáticos extremos em todo o mundo. Desde a conclusão
da cúpula do clima da ONU em Paris, em dezembro de 2015, cientistas publicaram
pelo menos 59 artigos sobre a atribuição de eventos climáticos específicos às
mudanças climáticas.
Destes, 41 concluem que as alterações bruscas do
clima aumentaram os riscos de um determinado tipo de evento extremo, revela a
análise da Unidade de Inteligência Energética e Climática (ECIU).
Alguns
detectam um aumento na frequência, outros aumentam a intensidade ou a duração,
ou vinculam um impacto particular às mudanças climáticas, ou uma combinação
desses efeitos.
Os eventos meteorológicos estudados abrangem
episódios de calor extremo, seca, inundações e ondas de incêndios, e dizem
respeito a todos os continentes, exceto a Antártida. Eles abrangem 32 eventos
individuais recentes para os quais os riscos aumentaram devido a mudanças
climáticas, com outros focando na tendência em longo prazo de riscos
crescentes.
Uma pequena proporção dos eventos climáticos
extremos individuais analisados nestes estudos têm um custo quantificado em
termos de vidas perdidas ou danos econômicos. A partir destes, o relatório
deduziu que, neste pequeno conjunto de eventos, as mudanças climáticas causaram
cerca de 4.000 mortes e cerca de US$ 8 bilhões em danos econômicos. Mas o
relatório adverte que esses números não podem ser tratados como o “custo das
mudanças climáticas”.
Fonte: ENVOLVERDE
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