Energias renováveis surpreendem e avançam em vários países.
No novo
encontro do clima em Bonn pelo menos uma notícia boa para o meio
ambiente, as energias renováveis oriundas do vento e do sol estão
se desenvolvendo tão rapidamente que o Climate Action Tracker teve
que rever suas projeções de emissões para os Estados Unidos em
2030 (apesar dos esforços da atual presidência na direção oposta)
e para o Chile (onde os baixos custos recorde de renováveis abriram
o caminho para a adoção de um plano para eliminar o carvão). A
Argentina apresentou novos cenários energéticos que, se
implementados, resultariam em emissões significativamente menores.
Há também algumas novas políticas de impacto que foram anunciadas, mas ainda não implementadas (nem quantificadas pelo CAT). Um exemplo é o anúncio do novo governo da Nova Zelândia de que alcançará o zero carbono líquido até 2050 e que apresentará uma Lei do Carbono Zero.
Um número crescente de países está se afastando do carvão, com a nova “Powering Past Coal Alliance” de mais de 20 países, com o objetivo de eliminar gradualmente seu uso. Um de seus membros, o Reino Unido, reduziu a participação do carvão na geração de eletricidade de cerca de 40% para 7% em três anos. A Alemanha, principal usuária de carvão da Europa, acaba de iniciar um processo para elaborar um prazo de eliminação gradual.
Fora do âmbito das políticas nacionais, a navegação internacional reconheceu pela primeira vez a necessidade de eliminar completamente as emissões dos gases de efeito estufa e estabeleceu como meta reduzir suas emissões em pelo menos 50% até 2050 em comparação com 2008.
Fonte:
ENVOLVERDE
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