Energia suja cresce nos EUA com aumento de empregos no setor.
O setor energético dos Estados
Unidos empregou 6,5 milhões de trabalhadores em 2017, um aumento de
133 mil empregos em relação ao ano anterior, segundo o Relatório
de Energia e Emprego de 2018 dos EUA (U.S. Energy & Employment
Report – USEER), que acaba de ser divulgado pela Energy Futures
Initiative (EFI) e pela National Association of State Energy
Officials (NASEO). Metade deles – 67 mil – foram criados por
empresas de eficiência energética. A indústria da energia
poluente, principalmente de base petrolífera, cresceu com a política
do governo Trump e conseguiu em 10 anos reduzir o número de empregos
no setor de energia limpa.
Os empregos na geração de
eletricidade a gás natural continuaram a crescer, adicionando mais
de 19.000 novos empregos, à medida que o gás natural continua a
ascender à posição de combustível número um para geração de
eletricidade nos EUA. As empresas de energia solar empregaram, total
ou parcialmente, 350.000 pessoas em 2017. Isso representa uma redução
de 24.000 postos de trabalho em energia solar em 2017 – a primeira
perda líquida de empregos desde que os empregos solares foram
compilados pela primeira vez em 2010.
A taxa de crescimento dos empregos
em energia foi de 2%, índice ligeiramente acima da média nacional
de 1,7%. Mas esse cenário de crescimento não está sendo
acompanhado pela oferta: mais de duas em cada três empresas ouvidas
(70%) relataram dificuldade em contratar trabalhadores qualificados
nos últimos 12 meses. Para 2018, as empresas participantes da
pesquisa anteciparam uma expansão de 6,1% no emprego, excluindo o
setor de veículos automotores, indicando que a demanda por
mão-de-obra qualificada permanecerá aquecida.
O relatório analisou quatro setores
da indústria de energia nos EUA: geração de energia elétrica e
combustíveis; transmissão, distribuição e armazenamento;
eficiência energética; e veículos motorizados. Os empregos nos
setores de energia foram responsáveis por quase 7% de todos os novos
empregos em todo o país em 2017.
Fonte: ENVOLVERDE
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