Desmatamento da Amazônia Legal segue com tendência de aumento, informa o Imazon.
O desmatamento na Amazônia Legal segue com tendência de aumento, segundo dados do Boletim do Desmatamento (SAD) novembro 2018 divulgados pelo Imazon.
Por Stefânia Costa*
O Estado do Pará contribuiu com 63%
dos alertas de desmatamento registrados em novembro de 2018. As áreas
que mais sofreram destruição encontram-se principalmente no
nordeste do estado, na região da Terra do Meio, e no oeste com alta
concentração de alertas na região da Calha Norte (área que reúne
o maior bloco de florestas protegidas do mundo).
O desmatamento cresceu também no
Amazonas, estado com o segundo maior número de alertas (12%),
seguido por Rondônia (9%), Mato Grosso (7%), Roraima (5%) e Acre
(4%).
Unidades de Conservação
O Boletim apresenta, ainda, o
ranking das 10 Unidades de Conservação com maior número de alertas
de desmatamento em novembro de 2018, das quais 6 estão no Pará como
é o caso da Área de Preservação Ambiental Triunfo do Xingu e da
Floresta Nacional do Jamanxim. A Reserva Chico Mendes, no Estado do
Acre, registrou o segundo maior número de alertas de desmatamentos
em novembro de 2018.
Terras Indígenas
As TIs mais pressionadas por
desmatamentos em novembro de 2018 estão no Estado do Pará. Outro
ponto de atenção encontra-se na fronteira do Amazonas com Roraima
onde Terras Indígenas sofrem pressão de desmatamento.
Desmatamento acumulado
Para o período acumulado de agosto
a novembro de 2018, o desmatamento dobrou em relação ao mesmo
período do ano anterior, chegando a 1.463 km2 de florestas perdidas.
Já o desmatamento detectado no mês de novembro de 2018 foi 4 vezes
maior do que em novembro de 2017.
Baixe aqui o arquivo
Baixe aqui o
infográfico.
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* Instituto do Homem e Meio
Ambiente da Amazônia – Imazon
Fonte: EcoDebate
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