domingo, 31 de agosto de 2014

Fundo Clima realoca recursos para combate ao efeito estufa.
Difusão tecnológica e práticas adaptativas para o desenvolvimento sustentável do semiárido estão entre as prioridades.

Mais de R$ 10 milhões serão destinados, este ano, para ações de combate às emissões de gases de efeito estufa. O Comitê Gestor do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima) aprovou, nesta quinta-feira, o remanejamento dos recursos não-reembolsáveis previstos para 2014. O montante financiará projetos desenvolvidos por diversas instituições em diferentes áreas ligadas ao aquecimento global.

Pioneiro no apoio a pesquisas e programas de mitigação e adaptação, o Fundo é um dos principais instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Com natureza contábil e vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), é administrado por um comitê formado por representantes de órgãos federais, da sociedade civil, do terceiro setor, dos estados e dos municípios.

Ciência

Os projetos contemplados envolvem desenvolvimento e difusão tecnológica, práticas adaptativas para o desenvolvimento sustentável do semiárido, monitoramento e avaliação e adaptação da sociedade e ecossistemas. Entre eles, há estudos para aproveitamento energético do biogás e de energia solar, construção de indicadores de vulnerabilidade da população e um sistema de coleta de informações oceanográficas.

O incentivo à pesquisa e à criação de novas tecnologias é uma das prioridades das linhas de financiamento do Fundo. O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Carlos Klink, citou os projetos ligadas às energias renováveis e à capacitação como exemplos. “Há bastante empenho e o Fundo tem feito desembolsos significativos de apoio à ciência em todo o país”, destacou.

Saiba mais

Apesar de considerado um fenômeno natural, o efeito estufa tem sido intensificado nas últimas décadas acarretando mudanças climáticas. Essas alterações resultam do aumento descontrolado das emissões de gases como o dióxido de carbono e o metano. A liberação dessas substâncias é consequência de diversas atividades humanas, entre elas o transporte urbano, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e o consumo de energia.


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