Fundo Clima realoca recursos para
combate ao efeito estufa.
Difusão tecnológica e práticas adaptativas
para o desenvolvimento sustentável do semiárido estão entre as prioridades.
Mais de R$ 10 milhões serão destinados, este ano,
para ações de combate às emissões de gases de efeito estufa. O Comitê Gestor do
Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima) aprovou, nesta
quinta-feira, o remanejamento dos recursos não-reembolsáveis previstos para
2014. O montante financiará projetos desenvolvidos por diversas instituições em
diferentes áreas ligadas ao aquecimento global.
Pioneiro no apoio a pesquisas e programas de
mitigação e adaptação, o Fundo é um dos principais instrumentos da Política
Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Com natureza contábil e vinculado ao
Ministério do Meio Ambiente (MMA), é administrado por um comitê formado por
representantes de órgãos federais, da sociedade civil, do terceiro setor, dos
estados e dos municípios.
Ciência
Os projetos contemplados envolvem desenvolvimento
e difusão tecnológica, práticas adaptativas para o desenvolvimento sustentável
do semiárido, monitoramento e avaliação e adaptação da sociedade e
ecossistemas. Entre eles, há estudos para aproveitamento energético do biogás e
de energia solar, construção de indicadores de vulnerabilidade da população e
um sistema de coleta de informações oceanográficas.
O incentivo à pesquisa e à criação de novas
tecnologias é uma das prioridades das linhas de financiamento do Fundo. O
secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Carlos Klink,
citou os projetos ligadas às energias renováveis e à capacitação como exemplos.
“Há bastante empenho e o Fundo tem feito desembolsos significativos de apoio à
ciência em todo o país”, destacou.
Saiba mais
Apesar de considerado um fenômeno natural, o
efeito estufa tem sido intensificado nas últimas décadas acarretando mudanças
climáticas. Essas alterações resultam do aumento descontrolado das emissões de
gases como o dióxido de carbono e o metano. A liberação dessas substâncias é
consequência de diversas atividades humanas, entre elas o transporte urbano, o
desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e o consumo de energia.
Fonte: Ministério
do Meio Ambiente
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